terça-feira, agosto 19, 2003

arrependidos

Não concordo em nada com o que o meu camarada AR escreveu aqui sobre as honras fúnebres a quem desobedeceu ao seu país, desertou do exército que era suposto servir e que - indirectamente, é certo - contribuiu para o conflito que se seguiu e que degenerou na guerra civil que todos conhecemos. Aliás, não sou só eu (ou a "esquerda") a pensar assim. Ouçamos as palavras de Mari Alkatiri, primeiro-ministro timorense, para termos uma ideia mais ampla sobre o assunto.
É claro que esta questão divide os portugueses. É óbvio que esta iniciativa visa criar uma cortina de fumo - só quem não conhece o senhor Ministro de Estado e da Defesa pode duvidar disto.
Mas escrevo este post para lembrar a AR e aos leitores que, na mesma data, o nosso Primeiro-Ministro também militava activamente no mesmo "partidelho que defendia e apoiava os responsáveis pelo fuzilamento". E então? Ao oportunismo e incoerência chama-se "evolução" e "adaptação", não é?
CC

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