terça-feira, maio 23, 2006

vae stultis

A populaça tem bramido nas ruas porque lhes fecham as "maternidades", que por acaso não têm meios técnicos que garantam a qualidade dos cuidados médicos nem dimensão que o justifique, mas fazem parte lá do concelho/freguesia/bairro/parvónia e por isso "o povo não quer". Alguns políticos sem vergonha embarcam nessas cantorias, e a televisão faz o resto...
LR

domingo, maio 21, 2006

uf... assim, sim!


LR

sexta-feira, maio 19, 2006

ordem e progresso

Na mesma semana fui ao Nimas ver Os Lisboetas (Sérgio Tréfaut, 2005), e segui pela TV a novela dos brasileiros - Vila de Rei - Partido Renovador Nacional (ou nacionalista, ou lá o que é). Chego à conclusão que não somos xenófobos, nem hospitaleiros, nem aproveitadores: somos irremediavelmente trapalhões. Em tudo. Os imigrantes deviam ter ido para um país a sério.
LR

the horror, the horror...

LR

quarta-feira, maio 17, 2006

Parabéns ...

... a nós. Pelas 70.000 visitas. E obrigado aos que insistem em por cá passar mesmo quando isto está ... parado!
A Quinta Coluna

terça-feira, maio 16, 2006

Divagações XL

Na semana passada, Manuel Maria Carrilho lançou a sua grande obra literária da temporada. Neste país, condenado irremediavelmente ao fracasso, o Grande Iluminado veio fazer queixinhas. Entrou-se, definitivamente, no surrealismo.
Ao que li por aí, MMC chama 'os bois pelos nomes'. Ou seja, aponta a dedo os que conspiraram contra ele. Os jornalistas que o criticaram, a agência de imagem que lhe pretendia comprar apoios, os outros e os mais que, imagino, lhe tenham passado pela cabeça. Imagino, porque ainda não li o livro - mas garanto que este pretendo ler - posso apenas imaginar que acuse pessoalmente todos os lisboetas que não votaram nele. Mais as gentes que na rua o tenham, eventualmente, insultado ou não lhe tenho dado a atenção por ele julgada como merecida.
O hilariante da questão ficaria por aqui não tivesse Emídio rangel, conhecido indigente mental - basta escutar as suas crónicas semanais, de manhã, na TSF, para perceber o desolador vazio de ideias que por ali vai e o quase analfabetismo funcional na explanação do vácuo - vindo vociferar contra a comunicação social que se prestou a vender o outro candidato como se este fosse um produto mercantilizável. Alas, desta vez não fiquei pasmo, porque defintivamente já espero tudo da canalha que por aí anda, mas não deixa de ser divertido ouvir Rangel vociferar contra a venda da imagem quando, ele próprio, há anos - quando liderava a SIC, anunciava alarvemente que conseguiria 'vender' um Presidente como quem vendia um sabonete.

Carta

Já conheço esse olhar. Reprovador. Implacavelmente reprovador. O olhar de "estiveste com ela".
Por acaso estive. Tenho estado. Estou. Coisas do destino, sabes? Acontece. Preferia não ter estado. Mas as coisas nem sempre acontecem como queremos. Não existe um Grande Livro da Vida com os nossos destinos traçados. Não há um Grande Arquitecto que põe e dispõe. Somos apenas nós. Apenas insignificantes. E somos nós, nessa insignificância, que escolhemos o caminho que trilhamos. Ainda que nem sempre as nossas escolhas sejam as melhores. Mas nem sempre as opções são entre várias boas escolhas. Acho que sabes isso.
Tenho estado com ela, sim. Talvez não seja a opção óptima, mas é uma das possíveis. E foi essa que escolhi. Prefiro que não seja a opção óptima a não ser opção nenhuma. Provavelmente pensas que é preferível opção nenhuma a uma opção que não seja a melhor. Talvez. Mas já aprendi o suficiente para saber que nem sempre se consegue ter tudo. E tem que se saber viver com isso.
Num mundo perfeito teria feito outra opção. Num mundo perfeito talvez houvesse uma rede num pátio interior. A calma da tarde de Verão. A canseira recompensadora de deitar as crianças à noite. A serenidade de ver o Tempo a passar e conversar com ele. Num mundo perfeito Mansur não esperaria mil anos por Clorivedra.
Não vivemos num mundo perfeito. Sabes que ninguém lamenta não existir esse mundo perfeito mais do que eu.
Podes sempre dizer que o Mundo é o que fazemos dele. E se não é perfeito é porque não queremos. Concedo isso. Mas um mundo perfeito é feito por dois. Se pudesse ser feito só por um nem olhava para trás. Mas não consigo. Não consigo fazer um mundo perfeito a um. Por isso continuo pelo mundo imperfeito a dois.
Estou com ela, sim. E quando estou com ela sinto a mágoa imensa se saber que o mundo não é perfeito.
AR

segunda-feira, maio 15, 2006

diva divine


Grande, grande, grande concerto o de Diane Reeves, ontem no CCB...
LR

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