sexta-feira, outubro 10, 2003

Lágrimas

Sigo as lágrimas que caem
De teus olhos. São transparentes,
Puras, limpas. Surgem
Infindas. Comos são brilhantes!

Deslizam-te pela face, imparáveis,
Velozes mas serenas. Como gostaria de lhes tocar
E dizer que chega. Que tem que chegar.
Não as vertas mais.

As tuas lágrimas guiam-me.
Misturo as minhas com elas.
A serenidade dos teus olhos

É um farol nas minhas noites.
E quando os não vejo penso
Nas tuas lágrimas e adormeço.
AR

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