quinta-feira, fevereiro 05, 2004

Divagações V

Kaúlza morreu. E a sua morte apenas me suscita breve comentário.
Reconheço-lhe a virtude da coerência. Regeu a sua vida por aquilo em que acreditava. Eu, por acaso, acho que acreditava mal. E por causa daquilo em que acreditava foi o responsável directo e último pela página provavelmente mais negra e vergonhosa da nossa história.
Se vivessemos num país a sério e num mundo a sério, Kaúlza teria sido julgado por crimes de guerra e contra a humanidade. Lamento que isso nunca tivesse acontecido.
AR

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