segunda-feira, março 15, 2004
livrai-nos do mal
As leituras políticas dos resultados das eleições espanholas parecem-me um tudo nada apressadas. Existe um sentimento humano, senão mesmo animal, chamado "medo" - que é inerente ao instinto de sobrevivência.
Na sequência do 11 de Março, as pessoas tiveram medo. Das três, uma: ou foi a ETA, e o Governo falhou; ou foi a Al-Qaeda, e o Governo deve ser penalizado pela aventura iraquiana; ou foram outros, ou uma combinação daqueles, e o Governo tem culpa porque era governo.
Os resultados eleitorais são no essencial a expressão, compreensível e legítima, do medo dos votantes. E têm pelo menos a virtude de eliminar, por ora, a criatura aznariana - só faltam Blair e Barroso. Mais do que isto não há, só talvez na imaginação da Dr.a Ana Gomes.
LR
Na sequência do 11 de Março, as pessoas tiveram medo. Das três, uma: ou foi a ETA, e o Governo falhou; ou foi a Al-Qaeda, e o Governo deve ser penalizado pela aventura iraquiana; ou foram outros, ou uma combinação daqueles, e o Governo tem culpa porque era governo.
Os resultados eleitorais são no essencial a expressão, compreensível e legítima, do medo dos votantes. E têm pelo menos a virtude de eliminar, por ora, a criatura aznariana - só faltam Blair e Barroso. Mais do que isto não há, só talvez na imaginação da Dr.a Ana Gomes.
LR