quarta-feira, maio 12, 2004

Carta ao meu amigo Carlos

Carlos,

Como imaginas, fiquei muito surpreendido pelo teu ‘post’ mais abaixo. Nunca me passou pela cabeça que uma figura de estilo te pudesse ofender, muito menos desta maneira. Até porque, como sabes, nunca me passaria pela cabeça ofender-te.

As nossas opiniões raramente são coincidentes, mas não preciso de te dizer (porque tu sabes) que mesmo quando divergimos a tua opinião é das poucas (íssimas) que considero.

Aceito que o “enojar” tenha sido demasiado. Podia ter utilizado outro termo e lamento, sabendo agora que te ofendi, não o ter feito. Só não edito o ‘post’ para que a minha vergonha seja total e para que quem leia isto perceba do que estamos a falar.

Acho evidente que se deixares A Quinta Coluna esta acaba. Afinal, A Quinta Coluna somos nós os três. Sem um de nós poderá ser outra coisa qualquer mas nunca A Quinta Coluna. Isso não me perturba particularmente porque, como diria o outro, ‘blogs há muitos’. E porque nada é eterno também este espaço não pode fugir a essa regra elementar da natureza. Mas não gostaria certamente que acabasse assim.

Por isso, quero-te pedir que reconsideres a decisão de abandonar A Quinta Coluna. E de saber se jantamos Domingo ou 2ª.

Um abraço, do teu amigo

António

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