quinta-feira, fevereiro 17, 2005
assim na terra como nas estrelas


Quer o post do AR, quer um comentário ao da Sofia (a propósito: parabéns), espelham bem o simplismo de arrumar o mundo em "bons" e "maus". Sejam eles, alternadamente, a Igreja Católica, os comunistas, Pedro Santana Lopes, eu sei lá... É evidente que dá jeito em termos de agenda política (Alberto João Jardim sustenta a sua boçalidade há trinta anos cantando essa música), mas para a generalidade das pessoas é uma forma conveniente e simples (porque preguiçosa) de estruturar as ideias.
A vida, o trabalho, a troca de opiniões, os livros, a música, o cinema, e tudo o resto, ajudam a perceber - para quem queira - que as coisas são um bocadinho mais complicadas, um pouco mais matizadas, um tudo nada mais complexas. A Virgem apareceu aos pastorinhos? Provavelmente não. Mas Fátima passou já a um plano espiritual, como dizia há dias o Cardeal Patriarca, para quem queira (ou possa) perceber.
LR