segunda-feira, fevereiro 21, 2005

I said pretend you've got no money, she just laughed and said oh you're so funny.
I said
yeah? Well I can't see anyone else smiling in here.
Are you sure you want to live like common people
You want to see whatever common people see
You want to sleep with common people,
you want to sleep with common people like me?

But she didn't understand, she just smiled and held my hand.
Rent a flat above a shop, cut your hair and get a job.
Smoke some fags and play some pool, pretend you never went to school.
But still you'll never get it right
'cos when you're laid in bed at night watching roaches climb the wall
If you call your Dad he could stop it all.
You'll never live like common people
You'll never do what common people do
You'll never fail like common people
You'll never watch your life slide out of view, and dance and drink and screw
Because there's nothing else to do
.
Este diálogo é de um dos JC's da minha estimação, Jarvis Cocker, dos Pulp. Mas podia ser um diálogo entre uma apoiante do Bloco de Esquerda e um rapazola do Partido Comunista, célula do Centro de Trabalho do Cacém.

Espero que, com o resultado das eleições, o PCP e o BE percebam definitivamente que podem crescer e marcar a sua posição sem autofagias à esquerda. Que há espaço parlamentar e social para ambos e que, mais que nunca, não pode deixar de haver comunhão no combate que se avizinha no horizonte rosa.
Daí que me pareçam despropositadas as desconfianças (de alguns) comunistas, bem como o sarcasmo (de alguns) bloquistas. Vejam-se, por exemplo os comentários do Rui Tavares, no Barnabé.
Como eu, muitos (já somos vários, como diria o Menino-Guerreiro) votámos CDU (único voto útil à esquerda no distrito de Évora) e não foi por achar "castiço" o PCP ou por este "ainda existir".
Quem parece surpreendido por o PCP "ainda existir" são alguns sectores do BE - o que, além da arrogância típica do novo-rico, é sintoma de um qualquer complexo mal-resolvido.
CC

Comments:
A arrogância não é a do novo rico, é a de alguns intelectuais de esquerda e já não é nova, nem novidade. Os "castiços" são o povo inculto, os "outros", os que sempre existiram e se mantiveram firmes nos seus ideais. Os que possibilitaram a democracia que agora origina, e agora sim, a novidade, da ascensão do Bloco.
 
(...)no último congresso o PCP praticamente se refundou como partido revolucionário e marxista-leninista, bem mais ortodoxo e extremista do que o BE.(...)Não será isto também verdade, CC?

o net pulha
 
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