segunda-feira, março 21, 2005
Dia mundial da poesia III
És cruel
Meteste a tua filha num bordel
Enforcaste o teu caniche a um cordel
És cruel
És tarado
Pintaste o sexo cor de rebuçado
No circo tu serias um achado
És tarado
És um porco imundo
Quando queres vais até ao fundo
Não sei onde vais parar
És ignóbil
Não sei qual é que é o teu móbil
És um reciclado de Chernobil
És ignóbil
És vaidoso
Meteste uma pompom na tua franja
Sabes que ainda o dia é uma criança
És vaidoso
És um porco imundo
Quando queres vais até ao fundo
Não sei onde vais parar
És obtuso
Lavas a tua tromba com agua do Luso
O teu nariz é como um parafuso
És tarado
És obsceno
Os teus olhos viciam veneno
Encharcas-te com vinho do Reno
És cruel
És um porco imundo
Quando queres vais até ao fundo
Não sei onde vais parar
És um porco imundo
Quando queres vais até ao fundo
Não sei onde vais parar
Não sei onde vais parar
ENA PÁ 2000
LR
Meteste a tua filha num bordel
Enforcaste o teu caniche a um cordel
És cruel
És tarado
Pintaste o sexo cor de rebuçado
No circo tu serias um achado
És tarado
És um porco imundo
Quando queres vais até ao fundo
Não sei onde vais parar
És ignóbil
Não sei qual é que é o teu móbil
És um reciclado de Chernobil
És ignóbil
És vaidoso
Meteste uma pompom na tua franja
Sabes que ainda o dia é uma criança
És vaidoso
És um porco imundo
Quando queres vais até ao fundo
Não sei onde vais parar
És obtuso
Lavas a tua tromba com agua do Luso
O teu nariz é como um parafuso
És tarado
És obsceno
Os teus olhos viciam veneno
Encharcas-te com vinho do Reno
És cruel
És um porco imundo
Quando queres vais até ao fundo
Não sei onde vais parar
És um porco imundo
Quando queres vais até ao fundo
Não sei onde vais parar
Não sei onde vais parar
ENA PÁ 2000
LR