segunda-feira, março 28, 2005
Isto é arte
Advertência: O post que segue esta advertência não se enquadra na estrutura moral da Quinta Coluna, pelo que a esta não poderá ser assacada qualquer responsabilidade pelo conteúdo do dito post. O facto de ter sido o AR a escrevê-lo não permite que lhe seja assacada qualquer responsabilidade pelo mesmo, até porque ele negará sempre e veementemente a sua autoria. Para terminar, o post que se segue a esta advertência não deve ser lido por pessoas de idade inferior a 18 anos, pessoas de bem, virgens, virgens púdicas, virgens púdicos, moralistas e outras pessoas de elevada (ou não) craveira moral.
No Sábado passado teve lugar em Lisboa, na Aula Magna, o Concerto do Ano. Responsáveis: Ena Pá 2000. Pois.
Sala cheia e concerto com qualquer coisa como 30 minutos de atraso. Pouco, acho eu, embora a minha experiência nestas andanças seja bastante pequena. O público, em delírio, cruzava qualquer coisa como duas gerações e meia, mais ao menos dos 18 aos 50. Fiquei satisfeito. Ainda estou a meio da tabela!
E depois, meus amigos, foi o desenrolar de alguns clássicos intemporais: Puta, Rap Alentejano, Vida de Cão, devidamente acompanhados pela plateia, por esta altura em delírio também por causa do alcool e dos charros. Aos clássicos juntaram-se algumas novidades (pelo menos para mim), como o brilhante "Punheta ao Amanhecer", baseado num original de Carlos do Carmo e dedicado a esse brilhante artista da nossa praça. Como a veia poética dos moços é forte!
Perto do final, já o grande 'Manel' andava de rastos no palco, evidentemente bêbedo - passou o espectáculo inteiro a beber, claro - entre as enormes colunas que largavam sobre nós potentíssimos decibéis. Enganou-se numa canção, espetou com as pautas no meio do chão, largou uns sonoros 'foda-se, caralho' , falou várias vezes em Santana Lopes, embora a partir de determinada altura lhe chamasse 'Senhor Sousa Lopes' e, quando saí, em plenos encores onde se cantava o velhinho Bacamarte, para evitar a confusão da saída, já a balburdia era completa no palco!
Ah, artistas!
AR
No Sábado passado teve lugar em Lisboa, na Aula Magna, o Concerto do Ano. Responsáveis: Ena Pá 2000. Pois.
Sala cheia e concerto com qualquer coisa como 30 minutos de atraso. Pouco, acho eu, embora a minha experiência nestas andanças seja bastante pequena. O público, em delírio, cruzava qualquer coisa como duas gerações e meia, mais ao menos dos 18 aos 50. Fiquei satisfeito. Ainda estou a meio da tabela!
E depois, meus amigos, foi o desenrolar de alguns clássicos intemporais: Puta, Rap Alentejano, Vida de Cão, devidamente acompanhados pela plateia, por esta altura em delírio também por causa do alcool e dos charros. Aos clássicos juntaram-se algumas novidades (pelo menos para mim), como o brilhante "Punheta ao Amanhecer", baseado num original de Carlos do Carmo e dedicado a esse brilhante artista da nossa praça. Como a veia poética dos moços é forte!
Perto do final, já o grande 'Manel' andava de rastos no palco, evidentemente bêbedo - passou o espectáculo inteiro a beber, claro - entre as enormes colunas que largavam sobre nós potentíssimos decibéis. Enganou-se numa canção, espetou com as pautas no meio do chão, largou uns sonoros 'foda-se, caralho' , falou várias vezes em Santana Lopes, embora a partir de determinada altura lhe chamasse 'Senhor Sousa Lopes' e, quando saí, em plenos encores onde se cantava o velhinho Bacamarte, para evitar a confusão da saída, já a balburdia era completa no palco!
Ah, artistas!
AR
Comments:
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Também fui a este concerto e fiquei na primeira fila.
Teve pormenores que só viam da primeira fila.
Já sou cota e gostei
:)
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Já sou cota e gostei
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