segunda-feira, março 07, 2005
Olé! (sinal de concordância)
«É por isso que a luta tem de continuar. Não sei se sou "femininista", nem me interessa debater a questão terminológica. Sei que sou contra todas as injustiças e, entre elas, contra a ideologia que nos quer manter encerradas numa Casa de Bonecas. Ao longo dos anos, tenho ouvido de tudo, incluindo mulheres que dizem estar contra a emancipação feminina. Pensei então que não valia a pena perder tempo com tontas. Mais madura, considero hoje que o melhor é retirar-lhes o direito ao voto, o direito ao divórcio e a protecção legal contra a violência doméstica. Se gostam de ser escravas, que o sejam. Acabou-se o tempo das contemporizações. Quem luta, têm direitos; quem se resigna, fica de fora»
Maria Filomena Mónica
Uma amiga (tonta mas amiga) andava sempre de pinça atrás não fosse o namorado apanhá-la com algum pêlo desprevenido. "Deus me livre que ele alguma vez me veja sem ser depilada". O mito da Boneca, apreciado e auto imposto pelas próprias, prospera. Não digo que mais tarde ou mais cedo a inevitabilidade da vida real acabe com estas peneiras, ou que não se tirem dividendos por ser objectos (não obscuros mas bastante evidentes para se mostrar ou outros) de desejo. Mas a trabalheira que isso dá e a futilização do processo são medonhos.
Podes crer. Deus me livre.
Sofia
Maria Filomena Mónica
Uma amiga (tonta mas amiga) andava sempre de pinça atrás não fosse o namorado apanhá-la com algum pêlo desprevenido. "Deus me livre que ele alguma vez me veja sem ser depilada". O mito da Boneca, apreciado e auto imposto pelas próprias, prospera. Não digo que mais tarde ou mais cedo a inevitabilidade da vida real acabe com estas peneiras, ou que não se tirem dividendos por ser objectos (não obscuros mas bastante evidentes para se mostrar ou outros) de desejo. Mas a trabalheira que isso dá e a futilização do processo são medonhos.
Podes crer. Deus me livre.
Sofia