quarta-feira, março 23, 2005
pensamento do dia
No século XXI, dizer "só às paredes confesso" perdeu o impacto: o pladur não tem a espessura filosófica da alvenaria.
LR
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RE:Pedro
O pladur está para gesso cartonado,como o Kispo está para casaco impermeável...
E já agora "(...)uma marca, ainda por cima espanhola..."
Ainda por cima porquê??
o net pulha
O pladur está para gesso cartonado,como o Kispo está para casaco impermeável...
E já agora "(...)uma marca, ainda por cima espanhola..."
Ainda por cima porquê??
o net pulha
Net Pulha, o sistema a que hoje se costuma designar "Pladur" começou a ser utilizado nos Estados Unidos há já muito tempo. Contudo, os Espanhóis (no caso, a Uralita), como bons imitadores que são, copiaram o sistema. Nós, como tansos que somos, rapidamente começámos a importar o sistema de Espanha. Nós somos tão rascas que nem importamos o genuíno: importamos o sucedâneo. A questão que eu coloquei, meramente a título humorístico, tem muito que se lhe diga. A falta de protecção das marcas tem consequências económicas graves, que não devem ser descuradas. Outro exemplo na construção civil é a designação "LECA" para argila expandida.
Sim, é exactamente como os Kispos. Mas eu, como Engenheiro Civil, tenho tendência a usar o termo técnico do material. Assim o devo fazer. Isto de se chamar pladur ao gesso cartonado deve-se sobretudo à ignorância de boa parte dos nossos construtores. Felizmente, nas Universidades, ainda são utilizados os nomes devidos aos materiais de construção.
Nota só uma coisa: o termo "kispo" caiu em desuso, sobretudo porque as marcas de impermeáveis foram impedidas de ou não quiseram usar o termo. Agora, se tiveres todo e qualquer empresa no mercado a usar nomes relacionados com "pladur" (exemplo aleatório: "Lisdur"), aí torna-se difícil não abusar da marca que teve o mérito de desenvolver o sistema (coisa que, como já disse, a Uralita não fez verdadeiramente).
Penso que, de qualquer maneira, deve ser combatida essa tendência generalizada de se atribuir o nome da marca ao material. Eu, pelo menos, vou tentar fazê-lo.
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Nota só uma coisa: o termo "kispo" caiu em desuso, sobretudo porque as marcas de impermeáveis foram impedidas de ou não quiseram usar o termo. Agora, se tiveres todo e qualquer empresa no mercado a usar nomes relacionados com "pladur" (exemplo aleatório: "Lisdur"), aí torna-se difícil não abusar da marca que teve o mérito de desenvolver o sistema (coisa que, como já disse, a Uralita não fez verdadeiramente).
Penso que, de qualquer maneira, deve ser combatida essa tendência generalizada de se atribuir o nome da marca ao material. Eu, pelo menos, vou tentar fazê-lo.
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