sexta-feira, abril 01, 2005
Momento
Pudera eu parar neste instante
A passagem do tempo impiedoso
E na eternidade do momento
Te amaria eu, de teu corpo sequioso.
Fizesse eu o milagre do instante
E dele não viesse outro depois
Que minha boca na tua a prenderia
E do respirar d'um viveriamos dois.
Não andassem os ponteiros do relógio.
Não girasse a Terra em seu eixo.
Não nascesse nem se pusesse o Sol ou a Lua.
E da eternidade do segundo
Em que se sustivesse, frágil, o mundo
Te ouviria para sempre dizer: Sou tua!
AR
A passagem do tempo impiedoso
E na eternidade do momento
Te amaria eu, de teu corpo sequioso.
Fizesse eu o milagre do instante
E dele não viesse outro depois
Que minha boca na tua a prenderia
E do respirar d'um viveriamos dois.
Não andassem os ponteiros do relógio.
Não girasse a Terra em seu eixo.
Não nascesse nem se pusesse o Sol ou a Lua.
E da eternidade do segundo
Em que se sustivesse, frágil, o mundo
Te ouviria para sempre dizer: Sou tua!
AR