quarta-feira, junho 22, 2005
Acontecimentos felizes (uma crónica de Paris ultrapassada)
No primeiro dia a providência fez com que fossemos parar, totalmente por acaso, ao bairro judio de Marais (a meias portas com o quartier gay) e que encontrássemos um botequim onde serviam humus, falafel, umas almôndegas de carne e especiarias. Na próxima, passar pelo Chez Marianne (link do Economist, que tem a sua piada). Tinha boa pinta.
Ao segundo dia, we went international, japonês, que eram abundantes pela cidade. A mando do guia parámos numa ruela perto do Arco do Triunfo. Já não me lembro dos nomes dos bichos, mas lembro-me de um sushi que levava pêra abacate. Divino.
Ao terceiro dia a providência mostrou-nos que os bar au vin são uma boa alternativa para petiscar. Chamava-se Le 7è vin e ficava no bairro de Saint-Germain. Dois copos de Bordeaux (e confesso que desde que vi o Mondovino que sinto que a experiência foi adulterada...) na temperatura e textura exactas para acompanhar uma quiche de chèvre e queijo fresco. E se na confecção nada podia ser mais simples, a massa quebrada, ainda morna, estalava, e o queijo derretia entre camadas fofas de ovo. Foi a providência está visto.
Ao quarto dia a providência levou-nos a jantar nos arrabaldes de Paris, a La Roche Guyon para ser mais exacta. Por 20 Euros pode-se degustar (devorar) um tachinho considerável de moules a vapor (umas 50 contávamos, qual conviva apanhado no casamento que serve camarões), saumon grillé à la crème de ciboulette, surprise au chocolat...
Vejo que consigo enumerar mais ou menos os dias desta escapadela estival pelas belíssimas refeições que tive. Quanto a sítios da noite AR não tenho nada a apresentar, o party time mais longo deveu-se a reparações das linhas férreas que nos puseram fora de casa até às duas (grandes malucos). Os gajos (que os havia bonitos) espalhavam-se pelas esplanadas dos cafés, liam Houellebecq na RER, compravam CDs do Boris Vian na FNAC, passeavam calmamente de bicicleta pelas ruas da cidade. É o tipo de contemplação passiva que faz bem. Faz parte da providência também.
Sofia
Ao segundo dia, we went international, japonês, que eram abundantes pela cidade. A mando do guia parámos numa ruela perto do Arco do Triunfo. Já não me lembro dos nomes dos bichos, mas lembro-me de um sushi que levava pêra abacate. Divino.
Ao terceiro dia a providência mostrou-nos que os bar au vin são uma boa alternativa para petiscar. Chamava-se Le 7è vin e ficava no bairro de Saint-Germain. Dois copos de Bordeaux (e confesso que desde que vi o Mondovino que sinto que a experiência foi adulterada...) na temperatura e textura exactas para acompanhar uma quiche de chèvre e queijo fresco. E se na confecção nada podia ser mais simples, a massa quebrada, ainda morna, estalava, e o queijo derretia entre camadas fofas de ovo. Foi a providência está visto.
Ao quarto dia a providência levou-nos a jantar nos arrabaldes de Paris, a La Roche Guyon para ser mais exacta. Por 20 Euros pode-se degustar (devorar) um tachinho considerável de moules a vapor (umas 50 contávamos, qual conviva apanhado no casamento que serve camarões), saumon grillé à la crème de ciboulette, surprise au chocolat...
Vejo que consigo enumerar mais ou menos os dias desta escapadela estival pelas belíssimas refeições que tive. Quanto a sítios da noite AR não tenho nada a apresentar, o party time mais longo deveu-se a reparações das linhas férreas que nos puseram fora de casa até às duas (grandes malucos). Os gajos (que os havia bonitos) espalhavam-se pelas esplanadas dos cafés, liam Houellebecq na RER, compravam CDs do Boris Vian na FNAC, passeavam calmamente de bicicleta pelas ruas da cidade. É o tipo de contemplação passiva que faz bem. Faz parte da providência também.
Sofia