domingo, junho 19, 2005
Crónicas de Madrid III
5a Feira
Fomos à Kapital. Diferenças maiores: 6 andares, näo custa a entrar. Disseram-me que é a maior discoteca de Madrid. Näo fiquei espantado. Saímos às 5h porque tinhamos que estar prontos às 9h. Pois.
6a Feira
Andei quilómetros pelas ruas da cidade com o Valdir, um dos brasileiros que está no curso. Demoramos tanto nos detalhes que näo fomos a tempo do autocarro panorâmico. Näo tive pena. Bebemos cerveja caseira, comemos umas belíssimas tapas de anchovas e fomos comprar música e livros ... ao Corte Inglés. Pois. Colectânea de 3 CDs com as 40 melhores peças de Jazz por módicos €9 e a ediçäo do centenário do D. Quixote, capa rígida, ediçäo belíssima, pela brutal quantia de €7. Comprei uma ediçäo ilustrada para a minha filha por preço semelhante. Nunca a tinha comprado em Lisboa porque custava lá quase o triplo do preço. Azar da minha ex (e meu, claro): vamos ter que lhe ler a história fazendo a traduçäo em simultâneo para português.
Por causa da noitada de ontem viemos cedo para o Hotel. Qualquer coisa como 2h. As ruas ainda estavam cheias.
Sábado
Os passeios säo horríveis. Escuros. Mesmo feios. Acho que feitos de cimento, mas näo tenho a certeza. E esta cidade näo tem a luz de Lisboa. Nem de longe.
Enfim, nada é perfeito, näo é?
Dei uma voltinha pelo Prado e voltei ao Thyssen. Os quadros negros de Goya fascinaram-me. Os italianos dos Sécs. XV e XVI eram uns malandros, verdadeiros tarados sexuais e no meio de tanta coisa acabamos por nem achar nada de estraordinários os Velasquez, os Boticelli e os outros todos. Ah, e que bela colecçäo de El Greco ...
Desta vez fomos ao Pachá. Era noite Flower Power e só houve Rock. Final dos 60 e década de 70. Viemos às 6h porque o Eduardo tinha que partir para Lisboa às 7h. E as gajas, carago, as gajas ...!
AR
(Afinal, nem todos os teclados espanhóis têm o til.)
Fomos à Kapital. Diferenças maiores: 6 andares, näo custa a entrar. Disseram-me que é a maior discoteca de Madrid. Näo fiquei espantado. Saímos às 5h porque tinhamos que estar prontos às 9h. Pois.
6a Feira
Andei quilómetros pelas ruas da cidade com o Valdir, um dos brasileiros que está no curso. Demoramos tanto nos detalhes que näo fomos a tempo do autocarro panorâmico. Näo tive pena. Bebemos cerveja caseira, comemos umas belíssimas tapas de anchovas e fomos comprar música e livros ... ao Corte Inglés. Pois. Colectânea de 3 CDs com as 40 melhores peças de Jazz por módicos €9 e a ediçäo do centenário do D. Quixote, capa rígida, ediçäo belíssima, pela brutal quantia de €7. Comprei uma ediçäo ilustrada para a minha filha por preço semelhante. Nunca a tinha comprado em Lisboa porque custava lá quase o triplo do preço. Azar da minha ex (e meu, claro): vamos ter que lhe ler a história fazendo a traduçäo em simultâneo para português.
Por causa da noitada de ontem viemos cedo para o Hotel. Qualquer coisa como 2h. As ruas ainda estavam cheias.
Sábado
Os passeios säo horríveis. Escuros. Mesmo feios. Acho que feitos de cimento, mas näo tenho a certeza. E esta cidade näo tem a luz de Lisboa. Nem de longe.
Enfim, nada é perfeito, näo é?
Dei uma voltinha pelo Prado e voltei ao Thyssen. Os quadros negros de Goya fascinaram-me. Os italianos dos Sécs. XV e XVI eram uns malandros, verdadeiros tarados sexuais e no meio de tanta coisa acabamos por nem achar nada de estraordinários os Velasquez, os Boticelli e os outros todos. Ah, e que bela colecçäo de El Greco ...
Desta vez fomos ao Pachá. Era noite Flower Power e só houve Rock. Final dos 60 e década de 70. Viemos às 6h porque o Eduardo tinha que partir para Lisboa às 7h. E as gajas, carago, as gajas ...!
AR
(Afinal, nem todos os teclados espanhóis têm o til.)
Comments:
<< Home
AR estas tuas crónicas madrilenas estão a dar-me uma certa nostalgia de alguns fim de semanas que passei por aí (já não me lembro é dos nomes dos sítios giros a que ia ... pois é, a velhice pesa!).
De qualquer forma num próximo domingo vê se tens oportunidade para ir à Feira do Rastro (estação metro : lava pés!). Tinha uma barraquinha que vendia posters a 5 euros fenomenal na qual comprei um do Vertigo e do Coltrane para minha casa.
Enviar um comentário
De qualquer forma num próximo domingo vê se tens oportunidade para ir à Feira do Rastro (estação metro : lava pés!). Tinha uma barraquinha que vendia posters a 5 euros fenomenal na qual comprei um do Vertigo e do Coltrane para minha casa.
<< Home