quarta-feira, julho 06, 2005

O arrastinho de Carcavelos II

Aaaahhhhh, bommmmmmmmmmmmm! Então assim está bem. Desculpa lá, pá, se foram só 30 então está tudo fixe. E eu a pensar que nem que fossem 3 a questão era grave ....! Sou mesmo taralhoco, pá!
Agora que sei isso tudo até estou a imaginar a conversa que resulta das palavras do Superintendente Pereira (aliás, deixa-me tirar-te o chapéu, deve ser a primeira vez desde que te conheço que citas a polícia e concordas!):
Mano A: Bros', vamos chamar a acção aqui à praia!
Mano B: A Acção? Então mas essa não ía às compras com a mãe?
Mano C: Não, pá. És bué da bué, meu. Vamos fazer uns paus por aqui!
Mano D: Bute, Bros'. Vamos colectar uns t'móveis e cenas assim.
Mano E: Só nós????
Mano F: ...
... e a história continuava por aqui a diante, até chegar ao trigésimo, que era o gajo que dava o tiro de partida.
É claro, a polícia reagiu com excesso, porque mandou quase tantos polícias como os 30 ladrões (vê lá, ainda menos do que na história!), armados de shotguns e tal, que isto de controlar 30 adolescentes desintegrados tem que se lhe diga
'Sculpa aí mano CC. Tu sabes que eu às vezes tenho exageros bué da grandes, como este do arrastão!
AR

Comments:
Ainda bem que percebeste. Nada como ler jornais para nos mantermos informados, não é?
 
A própria Comunicação Social tem vindo a admitir que nunca houve o "arrastão". E como se fala de uma questão de proporção, bem pode ser um arrastinho. Mas ninguém nega que houve escaramuças, furtos (mesmo sem queixas apresentadas), e confusão instalada. Foi é numa proporção muito mais pequena que a inicialmente julgámos (eu também! ouvi isto estava em Paris e parecia o caos).

Já agora também não vi ninguém a querer desculpar os «Coitadinhos dos meninos, afinal têm que ser desculpados porque são marginalizados», todos esperam que os culpados sejam julgados.
 
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