terça-feira, julho 12, 2005
Por um debate sobre a integração II
Com este título (sem o II) escrevi aqui, a 23 de Setembro de 2003:
"O que nos falta percorrer (sem dúvida caminho difícil) é a via política. Não será fácil. Mas é, a meu ver, a única solução para podermos enfrentar o futuro. A Constituição Europeia, passo importante na criação de uma verdadeira comunidade política, deve ser vista não como uma ameaça às soberanias (há quanto tempo terão desaparecido?) mas sim como uma oportunidade para avançarmos para a criação de órgãos comunitários verdadeiramente representativos, não já dos interesses dos Estados, mas sim dos interesses dos cidadãos. Dos cidadãos europeus, que somos todos, de Lisboa a Varsóvia (ou Moscovo?). Esse é o caminho.A identidade dos povos não desaparece com a sua integração. Espanha é um bom exemplo disso. Insistir na tecla da soberania e do passado glorioso é insistir em não encarar a realidade e não perceber que o futuro está à frente, não atrás."
Estranhamente em mim, praticamente dois anos depois continuo a pensar o mesmo sobre este assunto.
AR
"O que nos falta percorrer (sem dúvida caminho difícil) é a via política. Não será fácil. Mas é, a meu ver, a única solução para podermos enfrentar o futuro. A Constituição Europeia, passo importante na criação de uma verdadeira comunidade política, deve ser vista não como uma ameaça às soberanias (há quanto tempo terão desaparecido?) mas sim como uma oportunidade para avançarmos para a criação de órgãos comunitários verdadeiramente representativos, não já dos interesses dos Estados, mas sim dos interesses dos cidadãos. Dos cidadãos europeus, que somos todos, de Lisboa a Varsóvia (ou Moscovo?). Esse é o caminho.A identidade dos povos não desaparece com a sua integração. Espanha é um bom exemplo disso. Insistir na tecla da soberania e do passado glorioso é insistir em não encarar a realidade e não perceber que o futuro está à frente, não atrás."
Estranhamente em mim, praticamente dois anos depois continuo a pensar o mesmo sobre este assunto.
AR