quarta-feira, outubro 12, 2005
terra e mar, o blog e o booker
Há Terra.
Há Mar (obrigado, Sara *):
CC
«O Booker de 2005
Votei nele na votação popular e por isso tinha prometido a mim mesma uma pequena tragédia se ele perdesse: cinco dias de tristeza se o vencedor fosse o Julian Barnes, um pouco mais se fosse o Kazuo Ishiguro (em 1989, quando Kazuo Ishiguro ganhou o Booker com The Remains of the Day, John Banville estava na short-list com The Book of Evidence). Não pensei nos outros porque isso levar-me-ia a calendarizar até Janeiro.
Depois de ter achado que ninguém partilharia o lugar de Thomas Bernhard na minha vida, tenho cedido já algumas vezes e, desde que li o Eclipse, abri as portas do harém a John Banville.
O Eclipse (editado em português pela Ulisseia, 2002) é um livro fantástico. E o que se pode dizer de um livro fantástico?
Ontem no Guardian, Tibor Fischer, que foi júri no Booker de 2004, dizia que The Sea , o livro que ganhou este ano, é «worthy but forgettable» e que «won’t do the Man Booker’s reputation much good».
Não sei. Não li o livro. Mas, pelo que li do Banville, poderia escrever, também no Guardian se me deixassem, que os livros do Banville deixam na memória um prazer indelével, pelas palavras, pelas personagens. Como escreve W. Sebald em Austerlitz, a memória não se assume como memória, por isso, como se sabe que se esqueceu?
Em 1978, Iris Murdoch ganhou o Booker com The Sea, The Sea. Este ano Banville ganhou com The Sea. Deve haver qualquer coisa que os une. Talvez a Irlanda ou talvez o facto de serem ambos escritores extraordinários».
* Sara
Há Mar (obrigado, Sara *):
CC
«O Booker de 2005
Votei nele na votação popular e por isso tinha prometido a mim mesma uma pequena tragédia se ele perdesse: cinco dias de tristeza se o vencedor fosse o Julian Barnes, um pouco mais se fosse o Kazuo Ishiguro (em 1989, quando Kazuo Ishiguro ganhou o Booker com The Remains of the Day, John Banville estava na short-list com The Book of Evidence). Não pensei nos outros porque isso levar-me-ia a calendarizar até Janeiro.
Depois de ter achado que ninguém partilharia o lugar de Thomas Bernhard na minha vida, tenho cedido já algumas vezes e, desde que li o Eclipse, abri as portas do harém a John Banville.
O Eclipse (editado em português pela Ulisseia, 2002) é um livro fantástico. E o que se pode dizer de um livro fantástico?
Ontem no Guardian, Tibor Fischer, que foi júri no Booker de 2004, dizia que The Sea , o livro que ganhou este ano, é «worthy but forgettable» e que «won’t do the Man Booker’s reputation much good».
Não sei. Não li o livro. Mas, pelo que li do Banville, poderia escrever, também no Guardian se me deixassem, que os livros do Banville deixam na memória um prazer indelével, pelas palavras, pelas personagens. Como escreve W. Sebald em Austerlitz, a memória não se assume como memória, por isso, como se sabe que se esqueceu?
Em 1978, Iris Murdoch ganhou o Booker com The Sea, The Sea. Este ano Banville ganhou com The Sea. Deve haver qualquer coisa que os une. Talvez a Irlanda ou talvez o facto de serem ambos escritores extraordinários».
* Sara
Comments:
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Obrigado Sara por partilhares connosco o gosto da leitura. De Banville não posso dizer nada, não conheço, mas Sebald deixou-me também na memória "uma prazer indelével". Não consideras ser contratada aqui para o estaminé ;)?
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