quarta-feira, abril 19, 2006
Divagações XXXIX
Estava para aqui a pensar no que iria escrever e não me conseguia decidir. Não que falte assunto. Pelo contrário, o problema é haverem bastantes assuntos mas todos eles me darem vontade de tratar os intervenientes de Cabrão para baixo. Por isso estava aqui a ver se conseguia falar de alguma coisa que não me induzisse a utilizar vernáculo. Não é fácil.
Por isso, inspirado pelo último post do LR decidi falar da Abelha Maia.
A Abelha Maia vivia num cortiço e tinha um amigo vagamente rabeta de que me não lembra o nome. Para além disso tinha uma professora a quem eu achava muita graça (eu era bastante novinho, entenda-se) e um sacana dum gafanhoto tresmalhado dos cornos que só se metia em sarilhos e, se me lembro, era burro que nem umas portas. Havia também para lá uma aranha e uma mosca qualquer que passava o tempo a esfregar as mãos no cú.
Agora que penso nisso pergunto-me como é que a minha geração conseguiu sobreviver a estes exemplos: as abelhas conviviam com gafanhotos atrasados mentais, eram amigas de panascas, falavam com moscas que coçavam o cú à frente de toda a gente, os pintos choravam, o Conan segurava-se à beira dos precipícios pelos dedos dos pés, o Tom Sawyer vivia numa ilha com mais dois gajos um dos quais nunca tomava banho, a Heidi vivia com o avô, a avó do amigo esquisito, uma paralítica e andava descalça nos Alpes. E o Marco fugiu de casa ainda criança à procura da mãe que tinha, também ela, fugido de casa e deixado os filhos para o marido sustentar! Até a mãe do Vicki batia no Alvar ...
AR
Nota: E não consegui evitar o vernáculo ...
Por isso, inspirado pelo último post do LR decidi falar da Abelha Maia.
A Abelha Maia vivia num cortiço e tinha um amigo vagamente rabeta de que me não lembra o nome. Para além disso tinha uma professora a quem eu achava muita graça (eu era bastante novinho, entenda-se) e um sacana dum gafanhoto tresmalhado dos cornos que só se metia em sarilhos e, se me lembro, era burro que nem umas portas. Havia também para lá uma aranha e uma mosca qualquer que passava o tempo a esfregar as mãos no cú.
Agora que penso nisso pergunto-me como é que a minha geração conseguiu sobreviver a estes exemplos: as abelhas conviviam com gafanhotos atrasados mentais, eram amigas de panascas, falavam com moscas que coçavam o cú à frente de toda a gente, os pintos choravam, o Conan segurava-se à beira dos precipícios pelos dedos dos pés, o Tom Sawyer vivia numa ilha com mais dois gajos um dos quais nunca tomava banho, a Heidi vivia com o avô, a avó do amigo esquisito, uma paralítica e andava descalça nos Alpes. E o Marco fugiu de casa ainda criança à procura da mãe que tinha, também ela, fugido de casa e deixado os filhos para o marido sustentar! Até a mãe do Vicki batia no Alvar ...
AR
Nota: E não consegui evitar o vernáculo ...