quinta-feira, novembro 23, 2006
Correntes Cativas
Quem me cativa não cativo eu
E mais me não resta que seguir por diante
Pois que olhar para trás não garante
Ganhar quem nunca, nem um dia, foi meu.
Não posso ainda soltar as massivas
Correntes que aqui me prendem quieto
Mas posso olhar do chão para o tecto
Sonhando-as a elas afinal as cativas.
E quando um dia por fim me soltar
Podendo viver o ciclo das vidas
Não delas por mal me quero lembrar
Apenas pensá-las tão tristes, doídas.
Pobres Correntes vos vou perguntar
Quem são, afinal, aqui as cativas?
AR
E mais me não resta que seguir por diante
Pois que olhar para trás não garante
Ganhar quem nunca, nem um dia, foi meu.
Não posso ainda soltar as massivas
Correntes que aqui me prendem quieto
Mas posso olhar do chão para o tecto
Sonhando-as a elas afinal as cativas.
E quando um dia por fim me soltar
Podendo viver o ciclo das vidas
Não delas por mal me quero lembrar
Apenas pensá-las tão tristes, doídas.
Pobres Correntes vos vou perguntar
Quem são, afinal, aqui as cativas?
AR