quarta-feira, março 21, 2007
Dia Mundial da Poesia (ou a resposta a um desafio)
Poema
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
Mário Cesariny
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto tão perto tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
em todas as ruas te perco
Mário Cesariny
Comments:
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Um dia vislumbrarás que as ruas porém,
Ruas deixaram de ser com desdém
Em becos se verteram, para gáudio de …………alguém
Ruas deixaram de ser com desdém
Em becos se verteram, para gáudio de …………alguém
Eh lá!
Dois, 2, 1+1, poemas de Cesariny num blogue que transmite ideias tão reaças... ai os sinais da modernidade urbana, que provocam estes paradoxos...
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Dois, 2, 1+1, poemas de Cesariny num blogue que transmite ideias tão reaças... ai os sinais da modernidade urbana, que provocam estes paradoxos...
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