terça-feira, maio 08, 2007

Amores e desencontros na política à portuguesa

Enviado pelo meu amigo Tangofolk. A edição é nossa.

António José Morais é primo em primeiro grau da Drª Edite Estrela. É um transmontano tal como a prima que também é uma grande amiga do Eng. Sócrates . Também é amigo de outro transmontano, também licenciado pela INDEPENDENTE o DR. Armando Vara , antigo caixa da Caixa Geral de Depósitos e actualmente Administrador da Caixa Geral de Depósitos, grande amigo do Eng. Sócrates e da Drª Edite Estrela.

O Eng. Morais trabalhou no prestigiado LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil), só que devido ao seu elevado empreendedorismo canalizava trabalhos destinados ao LNEC para uma empresa em que era parte interessada. Um dia foi convidado a sair pela infeliz conduta .

Trabalhou para outras empresas entre as quais a HIDROPROJECTO e pelas mesmas razões foi convidado a sair.

Nessa sua fase de consultor de reconhecido mérito trabalhou para a Câmara Municipal da Covilhã aonde vendeu serviços requisitados pelo técnico Eng. Sócrates. Daí nasceu uma amizade. Foi dessa amizade entre o Eng. da Covilhã e o Eng. Consultor que se dá a apresentação do Eng. Sócrates à Drª Edite Estrela, proeminente deputada e dirigente do Partido Socialista. E assim começou a fulgurante ascenção do Eng. Sócrates no Partido Socialista de Lisboa, apadrinhado pela famosa Edite Estrela, ainda hoje um vulto extremamente influente no núcleo duro do líder socialista.

À ambição legitima do politico Sócrates era importante acrescentar a licenciatura. Assim o Eng. Morais, já professor do prestigiado ISEL ( Instituto Superior de Engenharia de Lisboa ) passou a contar naquela Universidade com um prestigiado aluno – José Sócrates Pinto de Sousa, bacharel .

O Eng. Morais, demasiado envolvido noutros projectos, faltava amiudes vezes ás aulas e naturalmente foi convidado a sair daquela docência.

Homem de grande espirito de iniciativa, rápidamente se colocou na Universidade Independente. Aí o seu amigo bacharel José Sócrates, imensamente absorvido na política e na governação seguiu–o “ porque era a escola mais perto do ISEL que encontrou “.

E assim se licenciou, tendo como professor da maioria das cadeiras (logo quatro) o desconhecido mas exigente Eng. Morais. E, ultrapassando todas as dificuldades, conseguindo ser ao mesmo tempo Secretário de Estado e trabalhador estudante licenciou–se e passou a ser Engenheiro, à revelia da maçadora Ordem dos Engenheiros, que segundo consta é quem diz quem é Engenheiro ou não.
Eis que licenciado o governante há que retribuir o esforço do HIPER MEGA PROFESSOR, que com o sacrificio do seu próprio descanso deve ter dado aulas e orientado o aluno a horas fora de normal, já que a ocupação de Secretário de Estado é normalmente absorvente .

E ASSIM FOI:

O amigo Vara, também secretário da Administração Interna coloca o Eng. Morais como Director Geral no GEPI , um organismo daquele Ministério. O Eng. Morais, um homem cheio de iniciativa, teve que ser demitido devido a adjudicações de obras não muito consonantes com a lei e outras trapalhadas na Fundação de Prevenção e Segurança fundada pelo Secretário de Estado Vara
(lembram- se que foi por causa dessa famigerada Fundação que o Eng. Guterres foi obrigado a demitir o já ministro Vara - pressões do Presidente Sampaio - o que levou ao corte de relações do Dr. Vara com o Dr. Sampaio – consta–se até que o Dr. Vara nutre pelo ex Presidente um ódio de estimação).

O Eng. Guterres farto que estava do Partido Socialista aproveitou a derrota nas autárquicas e deu uma bofetada de luva branca no Partido Socialista e mandou–os a todos para o desemprego.

Seguiram–se os Dr. Durão Barroso e Dr. Santana Lopes que não se distinguem em práticamente nada de positivo e assim voltou o Partido Socialista comandado pelo Eng. Sócrates E GANHOU AS ELEIÇÕES COM MAIORIA ABSOLUTA. Eis que, amigo do seu amigo é, e vamos dar mais uma oportunidade ao Morais, que o tipo não é para brincadeiras. E o Eng. Morais é nomeado Presidente do Instituto de Gestão Financeira do Ministério da Justiça .

O Eng. Morais, homem sensível e de coração grande, tomba de amores por uma cidadã brasileira que era empregada num restaurante no Centro Comercial Colombo. E como a paixão obnibula a mente e trai a razão nomeia-a Directora de Logística dum organismo por ele tutelado a ganhar 1600 € por mês. Claro que ia dar chatice, porque as habilitações literárias (outra vez as malfadadas habilitações da pequena começaram a ser questionadas pelo pessoal que por lá circulava. Daí a ser publicado no “ 24 HORAS” foi um ápice. E assim lá foi o apaixonado Eng. Morais despedido outra vez.


Comments:
Essa chatice das habilitações literárias vem contemplada no novo projecto de reestruturação de carreiras na função pública. Deixa de ser condição necessária a detenção de licenciatura para as carreiras técnica e técnica superior, passando a vigorar o princípio do reconhecimento de méritos e competências.
 
DE..LI..CIOSO
Esta tramóia poderia , com mais pormenores, ser bem o guião de um filme à italiana (daquelas deliciosamente picarescas comédias de há 4 décadas)que na versão inglesa seria qualquer coisa como
____A self-made prick´s comrade.
 
É tudo uma cambada de clonados e doentes mentais carago e é mentira que isto seja democracia carago abri os olhos carago não voteis mais carago carago cara..o fo...se
 
É tudo uma cambada de clonados e doentes mentais carago e é mentira que isto seja democracia carago abri os olhos carago não voteis mais carago carago cara..o fo...se
 
habilitações literárias e literais só conheço as do patrão e essas não deixam dúvidas a ninguém... que se passa no portugalo?
 
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