terça-feira, abril 26, 2005

a vida, o universo, e tudo o mais IV

Recomendo vivamente aos interessados na polémica aqui instalada com os últimos posts o acompanhamento deste. Estão a intervir aqui a Sofia, a Judite, o Rui e o Gabriel.

O Rui, de resto, teve a amabilidade de me informar que o termo inverdade existe, e vem referido no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Círculo de Leitores, 2003 - Tomo IV, pág. 2130, 2ª col., no Dicionário da Língua Portuguesa por J. Almeida Costa e A. Sampaio e Melo, 5ª ed.: s. d., Porto Editora - pág. 821, 1ª col. e no Grande Dicionário da Língua Portuguesa, Coordenação de José Pedro Machado, Círculo de Leitores, 1991 - Tomo III, pág. 452, 2ª col. É seguramente um exaustivo trabalho de pesquisa, que me parece talvez exagerado por coisa tão pouca: afinal eu apenas disse que no meu dicionário essa palavra não existia. E o meu dicionário não é digno de tão aturado trabalho. Até porque, meu caro Rui, a expressão usada por mim era em sentido figurado. É que, ao contrário do pretendido no Grande Dicionário da Língua Portuguesa, Coordenação de José Pedro Machado, Círculo de Leitores, 1991 - Tomo III, pág. 452, 2ª col., que a descreve desta forma: inverdade s.f. Carácter do que não é verdade; mentira; falsidade. \\ Obs. Trata-se de um neologismo que só se justifica pelo facto de com ele se pretender desbrutalizar a palavra mentira - eu não pretendo desbrutalizar nada e a utilização de inverdade normalmente parece-me alguma falta de coragem para utilizar o termo mentira.

AR

Comments:
Bem... eu, obviamente, entendi a força de expressão "no meu dicionário não existe...", mas aproveitei a oportunidade para esta espécie de piadinha q me ocorre de cada vez que a oiço. Além disso, achei pertinente a tal obs. do Dic. de José Pedro Machado.
(Ah! e a pesquisa não foi tão exaustiva quanto isso... as referências é que foram)
 
Volto de férias e deparo-me com um debate ao rubro. No regresso de uns dias demasiado bons para partilhar, fico contente. Parece que pusemos a pista ao rubro, hem AR? Pois que continue o debate: eu vou só ali tentar esvaziar e responder à tonelada de e-mails ainda com uma batida demasiado lenta para pedalar no trabalho.

Parece que ainda sinto uma brisa quente a lamber-me a cara (não sei onde li, mas gostei) e não quero voltar ( a senhora dos recursos humanos é que insistiu...). E não me apetece nada trabalhar... Cristo!!! ;)
 
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