terça-feira, dezembro 27, 2005
Puro e Imaculado
Um nosso leitor anónimo, de agora em diante designado por Anonymous, teve a gentileza de nos recordar alguns dados bíblicos sobre a celebração natalícia. Melhor dizendo, a ausência de dados bíblicos sobre a celebração natalícia. Desde já gostaria de lhe agradecer a atenção. Foi simpático da sua parte tentar trazer a luz a estas bandas. Apenas alguns reparos, provavelmente de somenos.
Perdoar-me-á, Anonymous, mas não encontro nas provas irrefutáveis das citações das escrituras nada de irrefutável. Não vi lá (dou de barato que não tenha apreendido a dimensão da argumentação e se assim tiver sido peço-lhe que me perdoe) qualquer referência, ainda que indirecta, ao Natal ou à celebração do nascimento de Cristo. Até porque, como muito bem refere, ninguém sabe quando foi que ele nasceu. Não vejo isso em Colossenses 2:8: “Acautelai-vos: talvez haja alguém que vos leve embora como presa sua, por intermédio de filosofia e de vão engano, segundo a tradição de homens, segundo as coisas elementares do mundo e não segundo Cristo.” ... nem quando se diz “Não vos ponhais em jugo desigual com incrédulos. Pois, que associação tem a justiça com o que é contra a lei? Ou que parceria tem a luz com a escuridão? Além disso, que harmonia há entre Cristo e Belial [Satanás]? Ou que quinhão tem o fiel com o incrédulo?” — 2 Coríntios 6:14, 15. Se aí vir alguma referência ao Natal não deixe de me ilucidar.
Como sabe, a Quinta Coluna orgulha-se de, além de ser maioritariamente benfiquista (desculpa, Sofia) , ser aberta a diversas opiniões e tendências. Eu, por mim, quando falo do Natal, quero-me referir a Yule, o primeiro Sabath do meu calendário religioso. Por acaso calha por alturas do Natal cristão. E por acaso celebra o Nascimento do Sol e o aumento do tamanho dos dias. Celebro-o ao mesmo tempo dos meus familiares católicos. Todos juntos. Como deve ser entre quem se respeita. Estarei (pergunta retórica) do lado de Belial?
AR
Perdoar-me-á, Anonymous, mas não encontro nas provas irrefutáveis das citações das escrituras nada de irrefutável. Não vi lá (dou de barato que não tenha apreendido a dimensão da argumentação e se assim tiver sido peço-lhe que me perdoe) qualquer referência, ainda que indirecta, ao Natal ou à celebração do nascimento de Cristo. Até porque, como muito bem refere, ninguém sabe quando foi que ele nasceu. Não vejo isso em Colossenses 2:8: “Acautelai-vos: talvez haja alguém que vos leve embora como presa sua, por intermédio de filosofia e de vão engano, segundo a tradição de homens, segundo as coisas elementares do mundo e não segundo Cristo.” ... nem quando se diz “Não vos ponhais em jugo desigual com incrédulos. Pois, que associação tem a justiça com o que é contra a lei? Ou que parceria tem a luz com a escuridão? Além disso, que harmonia há entre Cristo e Belial [Satanás]? Ou que quinhão tem o fiel com o incrédulo?” — 2 Coríntios 6:14, 15. Se aí vir alguma referência ao Natal não deixe de me ilucidar.
Como sabe, a Quinta Coluna orgulha-se de, além de ser maioritariamente benfiquista (desculpa, Sofia) , ser aberta a diversas opiniões e tendências. Eu, por mim, quando falo do Natal, quero-me referir a Yule, o primeiro Sabath do meu calendário religioso. Por acaso calha por alturas do Natal cristão. E por acaso celebra o Nascimento do Sol e o aumento do tamanho dos dias. Celebro-o ao mesmo tempo dos meus familiares católicos. Todos juntos. Como deve ser entre quem se respeita. Estarei (pergunta retórica) do lado de Belial?
AR
sexta-feira, dezembro 23, 2005
Feliz Natal ...
... são os votos da Quinta Coluna a todos os seus amigos e 'leitores'.
A Quinta Coluna
A Quinta Coluna
quinta-feira, dezembro 22, 2005
O Natal
Eu gosto muito do Natal. No Natal há prendas e eu gosto de prendas. É verdade que hoje em dia estou na linha dos que recebem tantas prendas como as que dão. Custos da idade. No Natal há todas as desculpas para comermos bolos e engordarmos desmesuradamente porque é Natal, ninguém leva a mal. Para além disso as pessoas andam todas mais bem dispostas do que no resto do ano. Eu gosto de pessoas bem dispostas. Mesmo que seja por causa de parvoíces como 'ah e tal, a época, e a partilha, e todos irmãos' e outras tretas do mesmo género. As pessoas andam felizes porque vão receber prendas e isso é bom. Mesmo que depois as prendas não sejam muito boas. Mas às vezes é tão boa a espectativa que se releva o resto. No Natal há um forte espírito comercial e isso é bom porque assim eu tenho menos problemas de consciência em gastar o pouco dinheiro que tenho. Posso fazer mais compras na Amazon ou no eBay. Juntam-se as prendas debaixo da Árvora de Natal e aquilo até fica giro com as luzinhas a acender e a apagar e os embrulhos das prendas por baixo, cheios de cores. No fundo, o Natal tornou-se no expoente máximo do consumismo e isso é bom porque nós gostamos de consumir e isso faz de nós pessoas mais satisfeitas se não mais felizes. Gastamos dinheiro, comemos exageradamente, juntamo-nos com os familiares e os amigos e andamos, no geral, mais contentes e satisfeitos.
Aos poucos temos trocado o Menino Jesus pelo Pai Natal. Eu acho isso bom. Em vez do desgraçadinho enregelado aquecido pelo bafo do burro temos um velhote bonacheirão, rechonchudo e bem disposto, vestido à Benfica, e que nos traz prendas, em vez de estar deitado numas palhas mal amanhadas à espera que lhe dêem prendas a ele.
No Natal, por estas bandas, está frio e por isso há a satisfação suplementar de chegarmos a casa e termo-la quente e aconchegante. E enfeitada. E acendermos as luzes da Árvore de Natal e sentarmo-nos a beber um saboroso e quentinho Irish Coffee.
E ainda há quem não goste do Natal ...
AR
Aos poucos temos trocado o Menino Jesus pelo Pai Natal. Eu acho isso bom. Em vez do desgraçadinho enregelado aquecido pelo bafo do burro temos um velhote bonacheirão, rechonchudo e bem disposto, vestido à Benfica, e que nos traz prendas, em vez de estar deitado numas palhas mal amanhadas à espera que lhe dêem prendas a ele.
No Natal, por estas bandas, está frio e por isso há a satisfação suplementar de chegarmos a casa e termo-la quente e aconchegante. E enfeitada. E acendermos as luzes da Árvore de Natal e sentarmo-nos a beber um saboroso e quentinho Irish Coffee.
E ainda há quem não goste do Natal ...
AR
quarta-feira, dezembro 21, 2005
Que pena não ter visto
Porque valores infinitamente mais altos se levantaram, ontem não assisti ao debate entre Cavaco e Soares. Ao que me contaram foi mais ou menos uma luta entre as provocações sistemáticas de Soares e o silêncio esfingico de Cavaco. Nenhuma das actuações (a terem sido como me foi relatado) abona em favor dos respectivos praticantes. Soares porque fala demais apenas para debitar um chorrilho de banalidades que, não fosse o desconto pelo adiantado da esclerose, lhe ficariam mal. Cavaco porque se resguarda no silêncio para não dizer asneiras, o que infelizmente acontece com frequência demasiada, pelo menos para o meu gosto, que costumo ser particularmente exigente com aqueles que apoio.
De qualquer das formas, entre o silêncio resguardado e o desvelo chorrilheiro prefiro o primeiro.
AR
De qualquer das formas, entre o silêncio resguardado e o desvelo chorrilheiro prefiro o primeiro.
AR
Divagações XXXI
"All formal dogmatic religions are fallacious and must never be accepted by self-respecting persons as final."
Hypathia of Alexandria
AR
Hypathia of Alexandria
AR
segunda-feira, dezembro 19, 2005
Divagações XXX
Parece que o estou a ver: 'My name is Panelas. Tom Panelas'. Fazia uma cara de Tonico Bastos, cofiava o farto bigode, mirava-a de alto a baixo e acrescentava: "You want to come on? Very fine thank you'. E ali, no sorriso encadeante do dente de ouro, se desenhava a imagem do Gigolo português.
AR
AR
Divagações XXIX
Dois posts abaixo dei com uma série de comentários mais ou menos manhosos, mais ou menos mal escritos, que tinham como objectivo fundamental derrubar-me, destruir a minha auto-estima, aniquilar a minha proverbial sabedoria e sensatez. Decidi, por isso, castigar os prevaricadores e escrever alguma coisa insuspeitamente má, escorreitamente intratável, definitivamente polémica.
Arrepiei caminho. Achei que estaria a gastar inutilmente o meu latim para com quem não tem o desejo de se cultivar, de procurar e reconhecer a verdade e a Luz. Sim, a Luz, porque imagino que leia este blog muito lagarto e muito bimbo que, resfolegando no seu ódio primário contra a minha pessoa, se recuse a ver a Luz.
Eu bem vos compreendo. Bem sei de onde vindes. Bem sei que mais não sois que apaniguados do imperialismo internacional, senhor de muitos rostos, e que tudo isto, esses comentários mal amanhados, mal escritos e pejados de erros, não são mais do que a face visível de uma conspiração internacional global contra mim.
Pois então, cambada, aqui vos quero dizer que não conseguireis os vossos intentos. Não será por aí (nem, a propósito, por lado nenhum) que me calareis e que me fareis desistir de espalhar a verdade e vos dar a conhecer a Luz. Como diz o Poeta Alegre, não me calarei, ainda que contra mim façam todo o tipo de jogos sujos, ainda que manipulem as vossas sondagens sobre mim e sobre a mensagem que vos trago.
Porque um Homem com 'O' grande, como dizia esse vulto das letras nacionais, Jorge Nuno Pinto da Costa, pode quebrar mas vergar ... nunca!
AR
Arrepiei caminho. Achei que estaria a gastar inutilmente o meu latim para com quem não tem o desejo de se cultivar, de procurar e reconhecer a verdade e a Luz. Sim, a Luz, porque imagino que leia este blog muito lagarto e muito bimbo que, resfolegando no seu ódio primário contra a minha pessoa, se recuse a ver a Luz.
Eu bem vos compreendo. Bem sei de onde vindes. Bem sei que mais não sois que apaniguados do imperialismo internacional, senhor de muitos rostos, e que tudo isto, esses comentários mal amanhados, mal escritos e pejados de erros, não são mais do que a face visível de uma conspiração internacional global contra mim.
Pois então, cambada, aqui vos quero dizer que não conseguireis os vossos intentos. Não será por aí (nem, a propósito, por lado nenhum) que me calareis e que me fareis desistir de espalhar a verdade e vos dar a conhecer a Luz. Como diz o Poeta Alegre, não me calarei, ainda que contra mim façam todo o tipo de jogos sujos, ainda que manipulem as vossas sondagens sobre mim e sobre a mensagem que vos trago.
Porque um Homem com 'O' grande, como dizia esse vulto das letras nacionais, Jorge Nuno Pinto da Costa, pode quebrar mas vergar ... nunca!
AR
quinta-feira, dezembro 15, 2005
qual é a sua graça?
Tirado daqui: "Editors at Britannica would not discuss the findings, but say their own studies of Wikipedia have uncovered numerous flaws. "We have nothing against Wikipedia," says Tom Panelas, director of corporate communications at the company's headquarters in Chicago. "But it is not the case that errors creep in on an occasional basis or that a couple of articles are poorly written. There are lots of articles in that condition. They need a good editor."
Quero manifestar ao Tom Panelas toda a minha solidariedade, e a minha profunda indignação pelos pensamentos grosseiros e brejeiros que estão na mente dos leitores da Coluna, neste momento.
LR
Quero manifestar ao Tom Panelas toda a minha solidariedade, e a minha profunda indignação pelos pensamentos grosseiros e brejeiros que estão na mente dos leitores da Coluna, neste momento.
LR
pensamento do dia
O tom e a "mensagem" dos posts do AR, mais alguns dos comentários que por lá brotam, fazem a Coluna parecer o Fórum TSF.
LR
LR
Divagações XXVIII
Ontem, no debate entre Alegre e Soares, este último afirmava que ao primeiro faltava experiência executiva para exercer cabalmente o cargo de Presidente da República. Considerando a experiência executiva de Mário Soares, eu teria ficado calado. Mas a idade não perdoa, não é?
AR
AR
terça-feira, dezembro 13, 2005
Divagações XXVII
Para quem tem acompanhado minimamente os debates julgo que já percebeu que Cavaco não será, se ganhar - como espero, um Presidente corta-fitas. Pelo contrário, manterá uma vigilância relativamente apertada sobre o Governo. Não o consigo imaginar, como Soares, uma 'força de bloqueio', mas já o vejo perfeitamente a enviar mensagens à Assembleia da República ou a patrocinar Conferências e/ou Congressos sobre temas importantes para o país. Nessa altura, cá estarei para ver se as vozes que se levantaram em apoio a Soares quando este convocou aquela palhaçada do 'Portugal, que futuro?' criticarão as iniciativas de Cavaco.
AR
AR
Divagações XXVI
Até agora o momento mais hilariante desta campanha foi Mário Soares, segundos antes da falhada tentativa de lhe dar na corneta, aconselhar o agressor a ir tomar conta dos netos. Porque será que ele não segue o conselho que recomenda? Ou estaremos perante mais um caso de 'faz o que eu digo não faças o que eu faço'?
AR
AR
quarta-feira, dezembro 07, 2005
primarismo II
primarismo I
RECEITA DE PERU COM WHISKY
Ingredientes:
1 garrafa de whisky - do bom, é claro!!
1 peru de aproximadamente 5 Kg
Sal, pimenta e molho verde a gosto
350 ml de azeite extra-virgem
500 g de bacon em fatias
Nozes moídas
Modo de preparar: (seguir à risca)
Envolver o peru no bacon e temperá-lo com sal, pimenta e molho verde a gosto. Massajá-lo com azeite. Pré-aquecer o forno durante aprox. 10 minutos. Beber uma boa dose (dupla) de whisky enquanto aguarda.
Colocar o peru numa assadeira grande. Sirva-se de mais duas doses de whisky.
Ajustar o terbostato na marca 3, e, debois de uns binte bidutos, bonha para assassinar, digu, assar a ave. Beber bais uba dose de whisky.
Debois de beia hora, formar a baertura e controlar a asssadura do pato.
Tentar zentar na gadeira, zervir-se de uooooootra dose boa de whisky.
Gozer (?), gosturar(?), gozinhar (?), sei lá, foda-se ... o beru...
Deixááár o vilho da buta no vorno bor ubas 4 horas.
Tentar tirar a berda do beru de lá.
Bandar bais uba boa dose de whisky pa dentro, dendar nobabente tirar o cabrããão do coelho do vorno, borgue na bribeira denndadiiiva dãão deeeeeeeuuuu.
Begar o beru que gaiu no jão, e enjugar o vilho da buta gom o bano de
limparrr o jão e gologá-lo duba pandeja ou galguer outra borra, bois,
avinal, vozê nem gossssssssta buito dessa berda de beru. Bronto!
(Autor Anónimo)
AR
1 garrafa de whisky - do bom, é claro!!
1 peru de aproximadamente 5 Kg
Sal, pimenta e molho verde a gosto
350 ml de azeite extra-virgem
500 g de bacon em fatias
Nozes moídas
Modo de preparar: (seguir à risca)
Envolver o peru no bacon e temperá-lo com sal, pimenta e molho verde a gosto. Massajá-lo com azeite. Pré-aquecer o forno durante aprox. 10 minutos. Beber uma boa dose (dupla) de whisky enquanto aguarda.
Colocar o peru numa assadeira grande. Sirva-se de mais duas doses de whisky.
Ajustar o terbostato na marca 3, e, debois de uns binte bidutos, bonha para assassinar, digu, assar a ave. Beber bais uba dose de whisky.
Debois de beia hora, formar a baertura e controlar a asssadura do pato.
Tentar zentar na gadeira, zervir-se de uooooootra dose boa de whisky.
Gozer (?), gosturar(?), gozinhar (?), sei lá, foda-se ... o beru...
Deixááár o vilho da buta no vorno bor ubas 4 horas.
Tentar tirar a berda do beru de lá.
Bandar bais uba boa dose de whisky pa dentro, dendar nobabente tirar o cabrããão do coelho do vorno, borgue na bribeira denndadiiiva dãão deeeeeeeuuuu.
Begar o beru que gaiu no jão, e enjugar o vilho da buta gom o bano de
limparrr o jão e gologá-lo duba pandeja ou galguer outra borra, bois,
avinal, vozê nem gossssssssta buito dessa berda de beru. Bronto!
(Autor Anónimo)
AR
terça-feira, dezembro 06, 2005
Mais desonestidade intelectual ...
Deslocações de Mário Soares enquanto Presidente da República
1986
11 a 13 de Maio - Grã-Bretanha
06 a 09 de Julho - França
12 a 14 de Setembro - Espanha
17 a 25 de Outubro - Grã-Bretanha e França
28 de Outubro - Moçambique
05 a 08 de Dezembro - São Tomé e Príncipe
08 a 11 de Dezembro - Cabo Verde
1987
15 a 18 de Janeiro - Espanha
24 de Março a 05 de Abril - Brasil
16 a 26 de Maio - Estados Unidos
13 a 16 de Junho - França e Suíça
16 a 20 de Outubro - França
22 a 29 de Novembro - Rússia
14 a 19 de Dezembro - Espanha
1988
18 a 23 de Abril - Alemanha
16 a 18 de Maio - Luxemburgo
18 a 21 de Maio - Suíça
31 de Maio a 05 de Junho - Filipinas
05 a 08 de Junho - Estados Unidos
08 a 13 de Agosto - Equador
13 a 15 de Outubro - Alemanha
15 a 18 de Outubro - Itália
05 a 10 de Novembro - França
12 a 17 de Dezembro - Grécia
1989
19 a 21 de Janeiro - Alemanha
31 de Janeiro a 05 de Fevereiro - Venezuela
21 a 27 de Fevereiro - Japão
27 de fevereiro a 05 de Março - Hong-Kong e Macau
05 a 12 de Março - Itália
24 de Junho a 02 de Julho - Estados Unidos
12 a 16 de Julho - Estados Unidos
17 a 19 de Julho - Espanha
27 de Setembro a 02 de Outubro - Hungria
02 a 04 de Outubro - Holanda
16 a 24 de Outubro - França
20 a 24 de Novembro - Guiné-Bissau
24 a 26 de Novembro - Costa do Marfim
26 a 30 de Novembro - Zaire
27 a 30 de Dezembro - República Checa
1990 15 a 20 de Fevereiro - Itália
10 a 21 de Março - Chile e Brasil
26 a 29 de Abril - Itália
05 a 06 de Maio - Espanha
15 a 20 de Maio - Marrocos
09 a 11 de Outubro - Suécia
27 a 28 de Outubro - Espanha
11 a 12 de Novembro - Japão
1991
29 a 31 de Janeiro - Noruega
21 a 23 de Março - Cabo Verde
02 a 04 de Abril - São Tomé e Príncipe
05 a 09 de Abril - Itália
17 a 23 de Maio - Rússia
08 a 11 de Julho - Espanha
16 a 23 de Julho - México
27 de Agosto a 01 de Setembro - Espanha
14 a 19 de Setembro - França e Bélgica
08 a 10 de Outubro - Bélgica
22 a 24 de Novembro - França
08 a 12 de Dezembro - Bélgica e França
1992
10 a 14 de Janeiro - Estados Unidos
23 de Janeiro a 04 de Fevereiro - India
09 a 11 de Março - França
13 a 14 de Março - Espanha
25 a 29 de Abril - Espanha
04 a 06 de Maio - Suíça
06 a 09 de Maio - Dinamarca
26 a 28de Maio - Alemanha
30 a 31 de Maio - Espanha
01 a 07 de Junho - Brasil
11 a 13 de Junho - Espanha
13 a 15 de Junho - Alemanha
19 a 21 de Junho - Itália
14 a 16 de Outubro - França
16 a 19 de Outubro - Alemanha
19 a 21 de Outubro - Áustria
21 a 27 de Outubro - Turquia
01 a 03 de Novembro - Espanha
17 a 19 de Novembro - França
26 a 28 de Novembro - Espanha
13 a 16 de Dezembro - França
1993
17 a 21 de Fevereiro - França
14 a 16 de Março - Bélgica
06 a 07 de Abril - Espanha
18 a 20 de Abril - Alemanha
21 a 23 de Abril - Estados Unidos
27 de Abril a 02 de Maio - Grã-Bretanha e Escócia
14 a 16 de Maio - Espanha
17 a 19 de Maio - França
22 a 23 de Maio - Espanha
01 a 04 de Junho - Irlanda
04 a 06 de Junho - Islândia
05 a 06 de Julho - Espanha
09 a 14 de Julho - Chile
14 a 21 de Julho - Brasil
24 a 26 de Julho - Espanha
06 a 07 de Agosto - Bélgica
07 a 08 de Setembro - Espanha
14 a 17 de de Outubro - Coreia do Norte
18 a 27 de Outubro - Japão
28 a 31 de Outubro - Hong-Kong e Macau
1994
02 a 05 de Fevereiro - França
27 de Fevereiro a 03 de Março - Espanha (incluindo Canárias)
18 a 26 de Março - Brasil
08 a 12 de Maio - África do Sul (Tomada de posse de Mandela)
22 a 27 de Maio - Itália
27 a 31 de Maio - África do Sul
06 a 07 de Junho - Espanha
12 a 20 de Junho - Colômbia
05 a 06 de Julho - França
10 a 13 de Setembro - Itália
13 a 16 de Setembro - Bulgária
16 a 18 de Setembro - França
28 a 30 de Setembro - Guiné-Bissau
09 a 11 de Outubro - Malta
11 a 16 de Outubro - Egipto
17 a 18 de Outubro - Letónia
18 a 20 de Outubro - Polónia
09 a 10 de Novembro - Grã-Bretanha
15 a 17 de Novembro - República Checa
17 a 19 de Novembro - Suíça
27 a 28 de Novembro - Marrocos
07 a 12 de Dezembro - Moçambique
30 de Dezembro a 09 de Janeiro 1995 - Brasil
1995
31 de Janeiro a 02 de Fevereiro - França
12 a 13 de Fevereiro - Espanha
07 a 08 de Março - Tunísia
06 a 10 de Abril - Macau
10 a 17 de Abril - China
17 a 19 de Abril - Paquistão
07 a 09 de Maio - França
21 de Setembro - Espanha
23 a 28 de Setembro - Turquia
14 a 19 de Outubro - Argentina e Uruguai
20 a 23 de Outubro -EstadosUnidos
27 de Outubro - Espanha
31 de Outubro a 04 de Novembro - Israel
04 e 05 de Novembro Faixa de Gaza e Cisjordânia
05 e 06 de Novembro - Cidade de Jerusalém
15 a 16 de Novembro - França
17 a 24 de Novembro - África do Sul
24 a 28 de Novembro - Ilhas Seychelles
04 a 05 de Dezembro - Costa do Marfim
06 a 10 de Dezembro - Macau
11 a 16 de Dezembro - Japão
1996
08 a 11 de Janeiro - Angola
AR
Nota: Destaquem-se as sem dúvida úteis visitas de Estado às Ilhas Seychelles, à Costa do Marfim, às Filipinas e à Coreia do Norte (talvez para matar saudades do tempo em que defendia o sistema Marxista-Leninista e a inevitabilidade da sociedade sem classes?).
1986
11 a 13 de Maio - Grã-Bretanha
06 a 09 de Julho - França
12 a 14 de Setembro - Espanha
17 a 25 de Outubro - Grã-Bretanha e França
28 de Outubro - Moçambique
05 a 08 de Dezembro - São Tomé e Príncipe
08 a 11 de Dezembro - Cabo Verde
1987
15 a 18 de Janeiro - Espanha
24 de Março a 05 de Abril - Brasil
16 a 26 de Maio - Estados Unidos
13 a 16 de Junho - França e Suíça
16 a 20 de Outubro - França
22 a 29 de Novembro - Rússia
14 a 19 de Dezembro - Espanha
1988
18 a 23 de Abril - Alemanha
16 a 18 de Maio - Luxemburgo
18 a 21 de Maio - Suíça
31 de Maio a 05 de Junho - Filipinas
05 a 08 de Junho - Estados Unidos
08 a 13 de Agosto - Equador
13 a 15 de Outubro - Alemanha
15 a 18 de Outubro - Itália
05 a 10 de Novembro - França
12 a 17 de Dezembro - Grécia
1989
19 a 21 de Janeiro - Alemanha
31 de Janeiro a 05 de Fevereiro - Venezuela
21 a 27 de Fevereiro - Japão
27 de fevereiro a 05 de Março - Hong-Kong e Macau
05 a 12 de Março - Itália
24 de Junho a 02 de Julho - Estados Unidos
12 a 16 de Julho - Estados Unidos
17 a 19 de Julho - Espanha
27 de Setembro a 02 de Outubro - Hungria
02 a 04 de Outubro - Holanda
16 a 24 de Outubro - França
20 a 24 de Novembro - Guiné-Bissau
24 a 26 de Novembro - Costa do Marfim
26 a 30 de Novembro - Zaire
27 a 30 de Dezembro - República Checa
1990 15 a 20 de Fevereiro - Itália
10 a 21 de Março - Chile e Brasil
26 a 29 de Abril - Itália
05 a 06 de Maio - Espanha
15 a 20 de Maio - Marrocos
09 a 11 de Outubro - Suécia
27 a 28 de Outubro - Espanha
11 a 12 de Novembro - Japão
1991
29 a 31 de Janeiro - Noruega
21 a 23 de Março - Cabo Verde
02 a 04 de Abril - São Tomé e Príncipe
05 a 09 de Abril - Itália
17 a 23 de Maio - Rússia
08 a 11 de Julho - Espanha
16 a 23 de Julho - México
27 de Agosto a 01 de Setembro - Espanha
14 a 19 de Setembro - França e Bélgica
08 a 10 de Outubro - Bélgica
22 a 24 de Novembro - França
08 a 12 de Dezembro - Bélgica e França
1992
10 a 14 de Janeiro - Estados Unidos
23 de Janeiro a 04 de Fevereiro - India
09 a 11 de Março - França
13 a 14 de Março - Espanha
25 a 29 de Abril - Espanha
04 a 06 de Maio - Suíça
06 a 09 de Maio - Dinamarca
26 a 28de Maio - Alemanha
30 a 31 de Maio - Espanha
01 a 07 de Junho - Brasil
11 a 13 de Junho - Espanha
13 a 15 de Junho - Alemanha
19 a 21 de Junho - Itália
14 a 16 de Outubro - França
16 a 19 de Outubro - Alemanha
19 a 21 de Outubro - Áustria
21 a 27 de Outubro - Turquia
01 a 03 de Novembro - Espanha
17 a 19 de Novembro - França
26 a 28 de Novembro - Espanha
13 a 16 de Dezembro - França
1993
17 a 21 de Fevereiro - França
14 a 16 de Março - Bélgica
06 a 07 de Abril - Espanha
18 a 20 de Abril - Alemanha
21 a 23 de Abril - Estados Unidos
27 de Abril a 02 de Maio - Grã-Bretanha e Escócia
14 a 16 de Maio - Espanha
17 a 19 de Maio - França
22 a 23 de Maio - Espanha
01 a 04 de Junho - Irlanda
04 a 06 de Junho - Islândia
05 a 06 de Julho - Espanha
09 a 14 de Julho - Chile
14 a 21 de Julho - Brasil
24 a 26 de Julho - Espanha
06 a 07 de Agosto - Bélgica
07 a 08 de Setembro - Espanha
14 a 17 de de Outubro - Coreia do Norte
18 a 27 de Outubro - Japão
28 a 31 de Outubro - Hong-Kong e Macau
1994
02 a 05 de Fevereiro - França
27 de Fevereiro a 03 de Março - Espanha (incluindo Canárias)
18 a 26 de Março - Brasil
08 a 12 de Maio - África do Sul (Tomada de posse de Mandela)
22 a 27 de Maio - Itália
27 a 31 de Maio - África do Sul
06 a 07 de Junho - Espanha
12 a 20 de Junho - Colômbia
05 a 06 de Julho - França
10 a 13 de Setembro - Itália
13 a 16 de Setembro - Bulgária
16 a 18 de Setembro - França
28 a 30 de Setembro - Guiné-Bissau
09 a 11 de Outubro - Malta
11 a 16 de Outubro - Egipto
17 a 18 de Outubro - Letónia
18 a 20 de Outubro - Polónia
09 a 10 de Novembro - Grã-Bretanha
15 a 17 de Novembro - República Checa
17 a 19 de Novembro - Suíça
27 a 28 de Novembro - Marrocos
07 a 12 de Dezembro - Moçambique
30 de Dezembro a 09 de Janeiro 1995 - Brasil
1995
31 de Janeiro a 02 de Fevereiro - França
12 a 13 de Fevereiro - Espanha
07 a 08 de Março - Tunísia
06 a 10 de Abril - Macau
10 a 17 de Abril - China
17 a 19 de Abril - Paquistão
07 a 09 de Maio - França
21 de Setembro - Espanha
23 a 28 de Setembro - Turquia
14 a 19 de Outubro - Argentina e Uruguai
20 a 23 de Outubro -EstadosUnidos
27 de Outubro - Espanha
31 de Outubro a 04 de Novembro - Israel
04 e 05 de Novembro Faixa de Gaza e Cisjordânia
05 e 06 de Novembro - Cidade de Jerusalém
15 a 16 de Novembro - França
17 a 24 de Novembro - África do Sul
24 a 28 de Novembro - Ilhas Seychelles
04 a 05 de Dezembro - Costa do Marfim
06 a 10 de Dezembro - Macau
11 a 16 de Dezembro - Japão
1996
08 a 11 de Janeiro - Angola
AR
Nota: Destaquem-se as sem dúvida úteis visitas de Estado às Ilhas Seychelles, à Costa do Marfim, às Filipinas e à Coreia do Norte (talvez para matar saudades do tempo em que defendia o sistema Marxista-Leninista e a inevitabilidade da sociedade sem classes?).
Divagações XXV
"ORDINARIAMENTE todos os ministros são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade, nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o ESTADISTA. É assim que há muito tempo em Portugal são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência?" - Eça de Queiroz, 1867 in "O distrito de Évora"
AR
AR
segunda-feira, dezembro 05, 2005
obrigado, Mrs. Ritchie
res publica
Interessante o último post do Pedro. Sobre a questão das eleições presidenciais não me pronuncio, quanto mais não seja por falta de legitimidade: vou-me abster (pelo menos à primeira volta, se houver segunda logo vejo).
Por ora, limito-me a citar uma passagem: O mérito da Família Real Portuguesa faz com que os seus membros estejam acima de qualquer português, pelo menos no respeito que merecem.
Aparentemente isto terá ver com oitocentos anos de história. Bom, esse período corresponde a várias dinastias, pelo que o conceito de família real é no mínimo multifacetado. Mas para nos limitarmos aos últimos duzentos anos, devo dizer que os méritos e os desméritos talvez se equivalham. Tivemos grandes monarcas, capazes de dotar o País de uma Constituição, de o modernizar, de impulsionar as artes; e tivemos outros que fugiram à frente das tropas napoleónicas, para depois regressarem e se submeterem às mais inqualificáveis humilhações impostas pelos ingleses.
O século XIX português viu o "nosso mais velho aliado" enforcar o primeiro-ministro escolhido pelo rei, roubar-nos as melhores exportações, e rematar isto tudo com a história do mapa cor-de-rosa. Perante isto, a monarquia limitou-se a assobiar para o ar, quando não lambia a mão do dono...
Se por família real te referes à prole do Engenheiro Duarte Bragança, convém não esquecer que o mesmo descende do usurpador, trauliteiro e ilegítimo D. Miguel. Quanto a respeito, estamos conversados.
Moral da história: a monarquia é tão boa ou tão má quanto o seja a qualidade dos reis individualmente considerados. Assim como assim, prefiro pensar que as eleições (não necessariamente directas: ainda hei-de falar disto) permitem fazer alguma triagem e substituir a criatura de vez em quando, ao invés de ficarmos sujeitos à la longue a suportar o fruto da melhor ou pior performance testicular e ovular de um casal específico.
LR
Por ora, limito-me a citar uma passagem: O mérito da Família Real Portuguesa faz com que os seus membros estejam acima de qualquer português, pelo menos no respeito que merecem.
Aparentemente isto terá ver com oitocentos anos de história. Bom, esse período corresponde a várias dinastias, pelo que o conceito de família real é no mínimo multifacetado. Mas para nos limitarmos aos últimos duzentos anos, devo dizer que os méritos e os desméritos talvez se equivalham. Tivemos grandes monarcas, capazes de dotar o País de uma Constituição, de o modernizar, de impulsionar as artes; e tivemos outros que fugiram à frente das tropas napoleónicas, para depois regressarem e se submeterem às mais inqualificáveis humilhações impostas pelos ingleses.
O século XIX português viu o "nosso mais velho aliado" enforcar o primeiro-ministro escolhido pelo rei, roubar-nos as melhores exportações, e rematar isto tudo com a história do mapa cor-de-rosa. Perante isto, a monarquia limitou-se a assobiar para o ar, quando não lambia a mão do dono...
Se por família real te referes à prole do Engenheiro Duarte Bragança, convém não esquecer que o mesmo descende do usurpador, trauliteiro e ilegítimo D. Miguel. Quanto a respeito, estamos conversados.
Moral da história: a monarquia é tão boa ou tão má quanto o seja a qualidade dos reis individualmente considerados. Assim como assim, prefiro pensar que as eleições (não necessariamente directas: ainda hei-de falar disto) permitem fazer alguma triagem e substituir a criatura de vez em quando, ao invés de ficarmos sujeitos à la longue a suportar o fruto da melhor ou pior performance testicular e ovular de um casal específico.
LR
open your eyes, open your imagination
Os meus amigos AR e CC são bem mais (quão mais!) inteligentes, perspicazes e cultos do que se poderia depreender dos seus pavlovianos posts. Um espuma quando fala de Soares, o outro saliva quando se lembra do PS, e a simples menção dos nomes Salazar ou Cunhal causa-lhes (alternadamente) violentos ataques de caspa. Bloguisticamente falando, claro.
Aparentemente, e à luz dos comentários, há quem os leve a sério. Pior: quem reduza a realidade a meia dúzia de linhas mal escritas. Não lhes fazia mal estudar um bocadinho de História, ler qualquer coisita, aprender que os homens não são anjos nem demónios mas antes uma mistura complexa de ambos.
Guardem o primarismo para falar de bola. Como eu faço, aliás...
LR
Aparentemente, e à luz dos comentários, há quem os leve a sério. Pior: quem reduza a realidade a meia dúzia de linhas mal escritas. Não lhes fazia mal estudar um bocadinho de História, ler qualquer coisita, aprender que os homens não são anjos nem demónios mas antes uma mistura complexa de ambos.
Guardem o primarismo para falar de bola. Como eu faço, aliás...
LR