sexta-feira, abril 21, 2006
Coisas do Cyberspaço
Recebi hoje um mail de uma tal hornyGal30. Devo dizer que não conheço ninguém chamado hornyGal30 mas isso deve ser de somenos importância. Adiante.
A hornyGal30 diz-e que há donas de casa que precisam de sexo. Acredito. Aliás, acho que toda a gente precisa de sexo, uns mais e outros menos. Mas, pelos vistos, a hornyGal30 acha que eu sou particularmente indicado para satisfazer as necessidades das ditas donas de casa. Aliás, diz-me que, e passo a citar, "...Lonely HouseWives in YourArea Are Looking ForCock". Acredito. E fico francamente orgulhoso por a hornyGal30, seja ela quem for, se ter lembrado de mim.
Ainda eu não estava refeito deste contacto quando reparei que também a marcymouse23 me tinha enviado um mail a dizer que outras donas de casa (ou seriam as mesmas da hornyGal30?) me queriam a mim. Ah, bom. Estas eram mais explicitas. Estas querem-me mesmo a mim, sem titubear. É a mim que querem. Mais nada. Cito também, "...H0rnyH0usewives Want to HookUp WithYou". Hook Up, hem? E que tal? Com inveja, malta?
Logo depois alguém na Rússia convida-me para uma festa de adultos. É longe. Fica para a próxima.
Mas eu, que não sou de envergonhar a pátria, lá vou sacrificar-me com as donas de casa, agora que descobri que nasci para sofrer.
AR
quarta-feira, abril 19, 2006
Divagações XXXIX
Estava para aqui a pensar no que iria escrever e não me conseguia decidir. Não que falte assunto. Pelo contrário, o problema é haverem bastantes assuntos mas todos eles me darem vontade de tratar os intervenientes de Cabrão para baixo. Por isso estava aqui a ver se conseguia falar de alguma coisa que não me induzisse a utilizar vernáculo. Não é fácil.
Por isso, inspirado pelo último post do LR decidi falar da Abelha Maia.
A Abelha Maia vivia num cortiço e tinha um amigo vagamente rabeta de que me não lembra o nome. Para além disso tinha uma professora a quem eu achava muita graça (eu era bastante novinho, entenda-se) e um sacana dum gafanhoto tresmalhado dos cornos que só se metia em sarilhos e, se me lembro, era burro que nem umas portas. Havia também para lá uma aranha e uma mosca qualquer que passava o tempo a esfregar as mãos no cú.
Agora que penso nisso pergunto-me como é que a minha geração conseguiu sobreviver a estes exemplos: as abelhas conviviam com gafanhotos atrasados mentais, eram amigas de panascas, falavam com moscas que coçavam o cú à frente de toda a gente, os pintos choravam, o Conan segurava-se à beira dos precipícios pelos dedos dos pés, o Tom Sawyer vivia numa ilha com mais dois gajos um dos quais nunca tomava banho, a Heidi vivia com o avô, a avó do amigo esquisito, uma paralítica e andava descalça nos Alpes. E o Marco fugiu de casa ainda criança à procura da mãe que tinha, também ela, fugido de casa e deixado os filhos para o marido sustentar! Até a mãe do Vicki batia no Alvar ...
AR
Nota: E não consegui evitar o vernáculo ...
Por isso, inspirado pelo último post do LR decidi falar da Abelha Maia.
A Abelha Maia vivia num cortiço e tinha um amigo vagamente rabeta de que me não lembra o nome. Para além disso tinha uma professora a quem eu achava muita graça (eu era bastante novinho, entenda-se) e um sacana dum gafanhoto tresmalhado dos cornos que só se metia em sarilhos e, se me lembro, era burro que nem umas portas. Havia também para lá uma aranha e uma mosca qualquer que passava o tempo a esfregar as mãos no cú.
Agora que penso nisso pergunto-me como é que a minha geração conseguiu sobreviver a estes exemplos: as abelhas conviviam com gafanhotos atrasados mentais, eram amigas de panascas, falavam com moscas que coçavam o cú à frente de toda a gente, os pintos choravam, o Conan segurava-se à beira dos precipícios pelos dedos dos pés, o Tom Sawyer vivia numa ilha com mais dois gajos um dos quais nunca tomava banho, a Heidi vivia com o avô, a avó do amigo esquisito, uma paralítica e andava descalça nos Alpes. E o Marco fugiu de casa ainda criança à procura da mãe que tinha, também ela, fugido de casa e deixado os filhos para o marido sustentar! Até a mãe do Vicki batia no Alvar ...
AR
Nota: E não consegui evitar o vernáculo ...
terça-feira, abril 18, 2006
Momento Machista
Divagações XXXVIII
A Teoria da Relatividade, especialmente a chamada Teoria da Relatividade Restrita, no pouco que consigo compreender dela, fascina-me. A ideia de o meu tempo poder não ser igual ao tempo do meu amigo LR partilhando, grosso modo, o mesmo espaço, é algo extraordinário e que, até certo ponto, nos coloca no nosso lugar insignificante na realidade maior do Universo.
E não posso deixar de pensar o bom que seria poder meter num foguetão umas quantas aves raras que por aí andam, lançá-lo a uma velocidade próxima da luz e fazê-lo voltar daqui a uns anos, quando essas aves ainda fossem novas mas eu já estivesse de algália e os pudesse mandar, com a autoridade da idade, para a puta que os pariu!
AR
E não posso deixar de pensar o bom que seria poder meter num foguetão umas quantas aves raras que por aí andam, lançá-lo a uma velocidade próxima da luz e fazê-lo voltar daqui a uns anos, quando essas aves ainda fossem novas mas eu já estivesse de algália e os pudesse mandar, com a autoridade da idade, para a puta que os pariu!
AR
quinta-feira, abril 13, 2006
o passarinho e a abelhinha
Uma coisa assim, assim
Tendo, seguramente, visionado de forma atenta o sketch dos Gato Fedorento sobre a falta de vontade de trabalhar, os nossos representantes resolveram fazer gazeta, ontem, à sessão de trabalho da tarde. Presumo que tivessem uma coisa assim, assim para fazer e não puderam estar, pelas 16h, em S. Bento, para as votações.
O PS, aparentemente, tinha muitos deputados a fazer coisas assim, assim no estrangeiro, ao serviço da República. O PSD, que era, ao que parece, o partido mais absentista, tinha os seus deputados faltosos a fazer umas coisas assim, assim noutro sítio qualquer, ainda que não ao serviço da República, mas coisas assim, assim de qualquer forma. E entende que cabia ao PS garantir o quorum no plenário, porque afinal é o PS que tem a maioria. Daqui se depreende que para o PSD quem tem que estar e garantir o quorum é o partido ou a coligação que garante a maioria e não os outros. Parece-me bem. Vou-me dedicar à política num partido que nunca tenha hipótese de ganhar eleições nem de estar num governo (estou em dúvida entre a filiação no PC ou no Bloco) para nunca lá ter que ir, ganhar o meu ordenado e entreter-me a fazer coisas assim, assim.
AR
O PS, aparentemente, tinha muitos deputados a fazer coisas assim, assim no estrangeiro, ao serviço da República. O PSD, que era, ao que parece, o partido mais absentista, tinha os seus deputados faltosos a fazer umas coisas assim, assim noutro sítio qualquer, ainda que não ao serviço da República, mas coisas assim, assim de qualquer forma. E entende que cabia ao PS garantir o quorum no plenário, porque afinal é o PS que tem a maioria. Daqui se depreende que para o PSD quem tem que estar e garantir o quorum é o partido ou a coligação que garante a maioria e não os outros. Parece-me bem. Vou-me dedicar à política num partido que nunca tenha hipótese de ganhar eleições nem de estar num governo (estou em dúvida entre a filiação no PC ou no Bloco) para nunca lá ter que ir, ganhar o meu ordenado e entreter-me a fazer coisas assim, assim.
AR
quarta-feira, abril 12, 2006
Divagações XXXVII
O Supremo Tribunal de Justiça, num acórdão publicado na semana passada, considerou que os alegados maus tratos de uma funcionária de uma associação de deficientes, em Setúbal, não foram mais do que 'estaladas' e 'palmadas' razoáveis, indício do tratamento normal de um 'exemplar pai de família'. Para os senhores juízes conselheiros, andar em bater em deficientes é um tratamento, portanto, recomendável e natural e a sua ausência poderia significar falta de atenção e cuidado. Parece-me bem.
Aliás, parece-me tão bem que gostaria aqui de recomendar outros tratamentos exemplares. Por exemplo, choques eléctricos. No caso de deficientes do sexo masculino, choques nos testículos acho que seriam uma boa manifestação amorosa. Ou pequenas descargas amigáveis nos mamílos dos deficientes de sexo feminino. Até, quem sabe, suaves descargas eléctricas quando eles estiverem no banho. Outro tratamento igualmente exemplar seria o tratamento da 'roda', muito em voga na Idade Média. Teria, mesmo, a vantagem de aumentar a altura média dos portugueses. Ou o tradicional chicote com pontas de silício, para revigorar a circulação sanguínea.
Desafio, aliás, os leitores deste blog a deixarem algumas sugestões, a enviar posteriormente aos senhores juízes conselheiros.
AR
Aliás, parece-me tão bem que gostaria aqui de recomendar outros tratamentos exemplares. Por exemplo, choques eléctricos. No caso de deficientes do sexo masculino, choques nos testículos acho que seriam uma boa manifestação amorosa. Ou pequenas descargas amigáveis nos mamílos dos deficientes de sexo feminino. Até, quem sabe, suaves descargas eléctricas quando eles estiverem no banho. Outro tratamento igualmente exemplar seria o tratamento da 'roda', muito em voga na Idade Média. Teria, mesmo, a vantagem de aumentar a altura média dos portugueses. Ou o tradicional chicote com pontas de silício, para revigorar a circulação sanguínea.
Desafio, aliás, os leitores deste blog a deixarem algumas sugestões, a enviar posteriormente aos senhores juízes conselheiros.
AR
terça-feira, abril 11, 2006
no guts, no glory
segunda-feira, abril 10, 2006
Notas de Viagem
Passei a última semana numa alegre e descontraída viagem por algumas auto-estradas europeias. Sem grandes pressas fui parando por aqui e por ali, numa viagem que me trouxe do centro da Europa a Portugal em seis dias.
Do horrível café a preços exorbitantes, no Sul de França, às tapas a preços ridiculamente irrisórios na Cantábria, do tabaco a preços quase proibitivos e com menos cigarros por maço, na Alemanha, à disparidade dos preços do gasóleo consoante a marca do fornecedor, deu para ensaíar de quase tudo um pouco.
Mas aquilo que verdadeiramente me surpreendeu foi a forma como os nossos vizinhos espanhóis lidaram com a questão de Marbella e a rapidez com que iniciaram o processo de limpeza do executivo daquele município. Muito à semelhança, aliás, do que cá se fez com Felgueiras ou Oeiras.
AR
Do horrível café a preços exorbitantes, no Sul de França, às tapas a preços ridiculamente irrisórios na Cantábria, do tabaco a preços quase proibitivos e com menos cigarros por maço, na Alemanha, à disparidade dos preços do gasóleo consoante a marca do fornecedor, deu para ensaíar de quase tudo um pouco.
Mas aquilo que verdadeiramente me surpreendeu foi a forma como os nossos vizinhos espanhóis lidaram com a questão de Marbella e a rapidez com que iniciaram o processo de limpeza do executivo daquele município. Muito à semelhança, aliás, do que cá se fez com Felgueiras ou Oeiras.
AR