terça-feira, outubro 31, 2006

Happy Halloween



Não sei se será mais divertido para os miúdos se para os graúdos, mas espero que nos divertamos hoje à noite. E se o Pedro é um marreco e se baldou, aos outros por certo os tenho lá em casa.
AR

segunda-feira, outubro 30, 2006

Memórias Ribeirinhas

De um outro blog recupero este texto, escrito a 7 de Setembro de 2004.

O Senhor é o meu pastor; nada me faltará *

Há cinco dias **, 32 homens (e mulheres?) invadiram uma escola e fizeram reféns mais de 1000 pessoas. Dois dias depois, pelo menos um terço dessas pessoas estavam mortas. O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.

Dos perto de 400(?) mortos, pelo menos metade eram crianças. E adolescentes. 200. O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.

Todos os anos morrem milhões de crianças. De fome. Por todo o mundo. O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.

Todos os anos, outros milhões de crianças morrem de SIDA, Malária, Lepra, Tuberculose, em terras esquecidas por todos, excepto pela Morte. O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.

Todos os anos milhões de crianças são maltratadas, violadas, traficadas para trabalho escravo ou prostituição. O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.

AR

* Sl 23:1
** Sequestro na Escola de Grosny.

Ah, valente!




















AR

Divagações LVIII

Há dias em que estamos assim: contentes e satisfeitos. Não sei se é do Sol, das pouquíssimas horas de sono, de Jack Nicholson e Helen Hunt, daquilo que se sonha e que nos faz olhar para tudo, de manhã, de forma mais optimista. Não sei.
Mas sei que hoje é um bom dia.
AR

domingo, outubro 29, 2006

Atraso

Não me faltarão os dias para saber
Que tarde cheguei, desentendido, ao meu destino,
E por isso aqui vivo em desatino,
E por isso assim erro até morrer.

Olhando para a frente os não vislumbro,
Os dias que por tal a mim me sobram,
E tentando contá-los certo é que dobram,
Pois mais serão p'ra pesar em meu castigo.

Não secaram em meus olhos as lágrimas ainda,
Por meu rosto correm livres, não parando,
Perguntando onde estava e o que fazia.

Não sabem que ao Destino, se faltando,
Não nos salva prece, súplica, cortesia,
Pois mais não fica que aos que sobram ir contando.

AR

quinta-feira, outubro 26, 2006

Experiência

Neste momento, há 81875 hits neste blog. Agora vou escrever: Sexo, Sex, Oral Sex, Sexo Oral, Sexo Anal, Anal Sex, Blowjob, Broche, Minete, Licking, Pussy, Dick, Big Dick, Tits - e fiquemo-nos por aqui.
Vamos ver, àmanhã por esta hora (11:45) quantos hits por aqui vão haver.
AR

Parabéns ...

... atrasados pelo primeiro ano de vida. Eu, às vezes, também não me compreendo a mim próprio.
AR

Premonição

Em contacto com o Além, esse local etéreo cheio de gajas boas, muitas delas virgens - essa é a parte menos boa, principalmente porque me constou que assim ficam eternamente - onde se canta de forma afinada ao som de belas arpas e onde, pelo que ouvi, não temos peso - o que no meu caso é fantástico - permitindo-nos saltar de nuvem em nuvem sem receio de caírmos, constou-me que, afinal, Santana Lopes ainda não está morto mas talvez esteja a planear voltar.
São boas notícias.
Imagino já, deleitado, a política espectáculo - e rasteira - no seu auge, com Sócrates a mentir desalmadamente e Santana a urrar que ele é que tinha razão, vêem o malandro que vos mentiu, não voltem a votar nele, comigo o governo descentraliza porque vai ter reuniões do Conselho de Ministros em Freixo de Espada à Cinta e em Cabeça Gorda e no Samoco e tal e tal e mais não sei quê. Mais o Cavaco com aquele ar de Pai da Pátria a dizer que nunca se engana e eu bem vos tinha avisado, que a seguir a mim vinha o Dilúvio - e com a água que tem caído nem devia estar, de facto enganado - sem contar com os reformados do PC a gritar a luta continua que enquanto um de nós estiver vivo - e é verdade que já não são muitos, apesar dos milhares e milhares de jovens e mulheres e trabalhadores e piriquitos e mais não sei quem que em todas as campanhas eles dizem que se juntam ao movimento e que se fosse verdade já há muito tinham dado a maioria absoluta ao PC a não ser que sejam ainda mais milhares a morrer, o que também não é impossível - a Revolução não está morta e Lenine é que tinha razão, mesmo estando mais morto do que a Revolução.
Upa, upa, que isto vai estar mesmo bom.
AR

Eh, lá ...! (VI)

























AR

quarta-feira, outubro 25, 2006

Escravatura na Função Pública!

Hoje tenho tido tanto que fazer que nem posso 'postar'. É para que vejam, essas línguas víperinas ...
AR

terça-feira, outubro 24, 2006

Eh, lá ...! (V)





















AR

Carta Aberta ao Senhor Primeiro Ministro

Caro Engenheiro José Sócrates,
Permita-me que comece esta singela missiva apelidando-o de mentiroso. Pensei um pouco sobre a forma como deveria começar e não encontro melhor forma de começar do que chamando-o de mentiroso.
Sabe, podia começar por lhe chamar canalha ou ordinário, vigarista ou boçal, javardão ou panasca, mas entendi que o melhor mesmo, a forma mais polida digamos assim, era a de o apelidar de mentiroso. Sem prejuízo, evidentemente, de todos os outros adjectivos lhe assentarem que nem uma luva.
E porque é que eu, obscuro cidadão desta república, o trato assim, pergunta-se V.Exª? Por ser verdade. Eu explico.
O senhor engenheiro fez uma campanha eleitoral em que prometeu - repare no verbo referido - que não subiria os impostos, não mexeria nas taxas da saúde, não terminaria com as SCUTs e por aí fora. Hoje, um ano e meio depois da sua eleição, as taxas moderadoras vão ser aumentadas, as SCUTs vão desaparecer, os impostos aumentaram, os vencimentos vão ser aumentados abaixo da inflacção, as comparticipações sociais do Estado diminuem e a paz social desapareceu como que por milagre, tendo havido mais greves e manifestações até esta data do que nos anos anteriores.
Repare que eu não contesto que algumas medidas sejam acertadas - nomeadamente o fim das SCUTs. Mas não é isso, evidentemente, o que está em causa. O que está em causa é que o senhor mentiu. Fez promessas que sabia não ir cumprir. Olhou nos nossos olhos e, como um qualquer bandalho ordinário, mentiu descaradamente, sem pestanejar, para ganhar uma merda de umas eleições. Ficamos assim a saber que para V.Exª, o resultado fácil no imediato é bem mais importante do que a verticalidade de carácter e a honestidade, a decência e o respeito pelos outros. Se outros motivos não houvessem, deixe-me dizer-lhe que o senhor está apresentado. Mal, certamente, mas apresentado.
E se é um facto que, por questões profissionais, já me coube a obrigação de lhe apertar a mão, deixe-me dizer-lhe que a lavei de seguida.
Queira aceitar, senhor Primeiro Ministro, os protestos do meu mais elevado desprezo e falta de consideração,
AR

sexta-feira, outubro 20, 2006

Divagações LVII

Isto anda bonito, sim senhor. Primeiro o Ministro da Economia diz que a crise acabou. No dia seguinte explicou que não queria dizer o que disse mas queria dizer o que não disse. Depois o Secretário de Estado da Indústria e Energia disse que os aumentos eram grandes por culpa dos consumidores, que não pagavam o que deviam e consumiam demais. No dia seguinte já dizia que se tinha enganado e que todos tinham dias maus. Entretanto o Ministro reconheceu que autorizou os aumentos mas nem reparou bem no que aquilo era e afinal, hoje, os aumentos já vão ser só metade do que era suposto serem. Isto, claro, se mais ninguém se enganar. Quase na mesma linha, o Secretário de Estado Adjunto da Ministra da Educação diz que se os professores protestarem não são convidados a participar na regulamentação das carreiras (o que, julgo, é um direito que lhes assiste e não está sujeito a convite). Só em meu benefício é que não existe nenhum engano no banco e não recebo os correspondentes dois contos.
AR

quinta-feira, outubro 19, 2006

Uma questão de educação

No Reino Unido anda grande agitação por causa do véu islâmico. Colocar na íntegra ou não, eis a questão.
Eu acho muito bem respeitar os costumes dos outros. Na terra deles. Na minha, parece-me natural que sejam os outros a respeitar os meus costumes.
Para começar, na minha terra é falta de educação falar com os outros de cara tapada. Se vou a casa de alguém, tiro os óculos de Sol. Ou o chapéu da cabeça. Por exemplo. Não é uso na minha terra as pessoas falarem comigo de cara tapada. Só, provavelmente, os ladrões.
Em segundo lugar, o véu representa uma opção religiosa que me é imposta. Ora, na minha terra todas as religiões são iguais e, por isso, nenhuma é imposta aos outros. Andar com o véu na cabeça ainda vá, tapar a cara é uma ostentação religiosa que não é, quanto a mim, admissível.
Em terceiro lugar, na minha terra, as mulheres são iguais aos homens. É, de resto, um princípio basilar da sociedade onde vivo. O véu colocado na íntegra significa uma diminuição da mulher perante o homem que, pura e simplesmente, não é aceitável.
Parece-me muito bem que as autoridades britânicas, como já as francesas fizeram, não permitam tal coisa. Porque, assim como o Islão merece ser respeitado, os usos e costumes da minha terra não têm menor merecimento. E estando nós em casa, parece-me natural que sejam os outros a respeitar os nossos usos e os nossos costumes.
AR

terça-feira, outubro 17, 2006

Mostrar serviço

A Srª Ministra da Educação entende que os professores chegarem todos ao topo da carreira, no final das suas carreiras, está errado e não pode continuar. Eu, que sou burro que nem umas portas, não percebo porquê.
Diz a Srª Ministra da Educação que o número de professores no topo da carreira deve diminuír e que não deve haver lugar para todos, mas apenas para alguns. E este raciocínio estende-se já a outros membros do governo, que têm o mesmo entendimento quanto aos restantes funcionários públicos.
A lógica é, portanto, que devem haver muitos malandros que chegam ao topo da carreira sem merecerem. Tirando o adjectivo, esse é um facto inquestionável.
Mas o que se pretende fazer não prejudica os malandros. Pelo contrário, vai é seguramente impedir que os bons cheguem, merecidamente, ao topo. Porque não restem dúvidas que haverão muitos malandros que vão continuar a chegar lá. E, se a experiência não me trai, a probabilidade de serem os malandros a ocupar todos os lugares é muito grande. Com certeza que todos nós conhecemos casos em que malandros, sacanas ou apenas incompetentes, têm lugares de chefia ou chegam com relativa facilidade ao topo das respectivas carreiras. É, digamos, da essência do malandro desenrascar-se e nunca ficar por baixo.
Com as medidas que se pretendem implementar os lugares de topo vão ser menores e, por isso, vão haver menos pessoas boas e competentes a conseguir chegar ao topo. Porque, mesmo que não existissem malandros, a lógica subjacente a estas medidas é que não vão haver lugares para todos, independentemente de serem bons ou não.
Eu gostava que esta lógica se aplicasse, também aos políticos. Os canalhas, os ordinários ou os simplesmente estúpidos, como a Srª Ministra da Educação, nunca conseguiriam passar de simples militantes de base das secções partidárias.
Isto, meus senhores, é que era mostrar serviço.
AR

sexta-feira, outubro 13, 2006

In Memoriam - 11 de Setembro de 2001

John D' Allara, Vincent D'Amadeo, Jack L. D'Ambrosi Jr., Mary D'Antonio, Lt. Edward Alexander D'Atri, Michael D'Auria, Michael Jude D'Esposito, Manuel Da Mota, Caleb Arron Dack, Carlos S. DaCosta, Jason Dahl, Brian P. Dale, Thomas A. Damaskinos, Jeannine Marie Damiani-Jones, Patrick W. Danahy, Vincent G. Danz, Dwight Donald Darcy, Elizabeth Ann Darling, Annette Andrea Dataram, Lawrence Davidson, Michael Allen Davidson, Scott Matthew Davidson, Titus Davidson, Niurka Davila, Ada M. Davis, Clinton Davis Sr., Wayne Terrial Davis, Anthony Richard Dawson, Calvin Dawson, Edward James Day, Ana Gloria Pocasangre de Barrera, Jayceryll M. de Chavez, Emerita (Emy) De La Pena, Azucena de la Torre, Frank A. De Martini, William T. Dean, Robert J. DeAngelis Jr., Thomas P. Deangelis, Dorothy Alma DeAraujo, Tara Debek, James Daniel Debeuneure, Anna Debin, James V. DeBlase, Paul DeCola, Capt. Gerald Francis Deconto, Simon Dedvukaj, Jason DeFazio, David A. Defeo, Jennifer DeJesus, Monique E. DeJesus, Nereida DeJesus, Manuel Del Valle Jr., Donald A. Delapenha, Vito Joseph Deleo, Danielle Delie, Joseph A. Della Pietra, Palmina Delli Gatti, Colleen Ann Deloughery, Joseph Deluca, Anthony Demas, Martin DeMeo, Francis X. Deming, Carol K. Demitz, Kevin Dennis, Thomas F. Dennis, Jean C. DePalma, Jose Nicholas DePena, Robert Deraney, Michael DeRienzo, David Paul DeRubbio, Jemal Legesse DeSantis, Christian D. DeSimone, Edward DeSimone III, Lt. Andrew Desperito, Cindy Ann Deuel, Melanie Louise DeVere, Jerry DeVito, Robert P. Devitt Jr., Dennis Lawrence Devlin, Gerard Dewan, Simon Suleman Ali Kassamali Dhanani, Michael L. DiAgostino, Lourdes Galletti Diaz, Matthew Diaz, Nancy Diaz, Obdulio Ruiz Diaz, Michael Diaz-Piedra III, Judith Berquis Diaz-Sierra, Patricia F. DiChiaro, Rodney Dickens

Somente

Sorriu-me uma vez o Amor somente
E esse instante apenas me bastou
Para que no esgar com que me brindou
Toda a vida minha se mudasse num repente

Outro dia não houve em que o Sol suavemente
No horizonte azul fino da manhã se elevasse
Nem a Lua no céu estrelado já brilhasse
Como até aí fizera desde sempre.

Maldito o dia em que o sorriso me brilhou
Desse Amor cruel, sem futuro, que olhei,
Carrasco de meus dias, que matou!

Feliz de mim que sua luz por sorte vi
E ainda que o não prove, já bastou
Saber que um dia, apenas um, sorriu p'ra mim.

AR

quinta-feira, outubro 12, 2006

Happy Birthday ...

O meu amigo JP é o orgulhoso pai de um novo Blog. Daqui vão os votos de muitos sucessos e tal ...
AR

Divagações LVI

- ... mas o teu marido já deve ter fumado uns charros ... pelo menos quando era novo, não?
- Não, tenho a certeza que não.
- Como é que tens a certeza?
- Porque ele disse-me. E eu confio no meu marido.
- Ah, bom! Então está bem ...
AR

terça-feira, outubro 10, 2006

O malandro (morto) ...




























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O (idiota) malandro ...

































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O (muito baixinho) malandro ...





























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Eh, lá ...! (IV)























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Ui, ui ...

Anda toda a gente muito agitada com a explosão dos coreanos. Eu até percebo porquê. Isto, já se sabe, quem tem cu tem medo ...
Para mim é evidente que o problema não é os pequeninos terem também bombas que matam muita gente. O problema é que os norte-coreanos, pobres e sem dinheiro, podem muito bem vender uns brinquedos destes a terroristas. E aí temos o caldo entornado. Pois é, mas quem colhe ventos semeia tempestades, o que é uma grande verdade.
Esta questão podia estar resolvida há muito tempo se tivessemos investido, atempadamente, em energias alternativas. Não investimos. Fomos no canto da sereia dos combustíveis baratos e hoje temos a economia mundial agarrada nas malhas do petróleo. Que é como quem diz, temos que lidar com os árabes e viver com eles. Coisa lixada, diga-se de passagem, porque cada vez me convenço mais que aquilo é malta que não interessa a ninguém, tirando uns sítios que devem ser mesmo bestiais para se ir passar uns dias de férias e ver os 'derviches' às voltas e tal ...
Se assim tivesse acontecido, já não nos incomodávamos nada com eles, eles rezavam a quem quisessem, obrigavam as mulheres a andar com panos na cabeça e durante um mês não comiam nada durante o dia e estava tudo bem porque era um problema deles e se eles estavam assim contentes então nós também. Na prática, cada um na sua vidinha. Claro, como aquilo deveria ser uma miséria geral, não podiamos era deixar entrar cá imigrantes vindos de lá. Estou convencido que lhes bastava porem-se de cócoras umas quantas vezes voltados para Meca e a cestinha das compras ficava logo cheia.
Assim, andamos às voltas com eles porque precisamos do raio do petróleo que eles têm em quantidade e que, por acaso, até anda a dar cabo do planeta.
Pois é, pois é. Isto agora é uma questão de tempo até um dispositivo radioactivo - vulgo bomba suja - estoirar aí num sítio qualquer e matar uma data de gente. Os erros pagam-se caro e estes vão-se pagar muito caro. Agora só falta o Irão e, nessa altura, estará o cenário todo preparado para haverem problemas à séria.
É uma pena os polos estarem a derreter, se não ía lá passar umas férias prolongadas.
AR

segunda-feira, outubro 09, 2006

Ai os marotos ...!

Eu, que ando mortinho por ver o circo a arder, fiquei muito contente por saber que a Coreia do Norte tinha feito o seu primeiro teste núclear. Não se façam confusões.
Não nutro qualquer simpatia pelos senhores de Pyongyang. O Querido Líder, dizem as más línguas, padece de diversas taras e aquela gente vive miseravelmente. Mas convenhamos que é bem menos perigoso do que o pai. As taras deste prendem-se mais com uma eventualmente falhada carreira de realizador de cinema, e umas quecas doidivanas a umas gajas magrinhas e pequeninas, como devem ser 95% das mulheres na Coreia. Por isso, julgo que a possibilidade de a Coreia do Norte vir a usar essas armas é muito, mas mesmo muito remota. Mas altera, de forma que julgo positiva, os equilíbrios na zona.
A China vai passar a ter que pensar no seu vizinho do Sul de forma mais respeitosa e os Estados Unidos vão pensar duas vezes antes de pensarem, sequer, em começar um conflito na zona. A partir de agora, o problema real, verdadeiro, vai ser o dos tacões de Kim Jong-il. O resto está mais ou menos resolvido.
AR

quarta-feira, outubro 04, 2006

Divagações LV

Hoje é proibido dizer mal dos políticos. Afinal, sempre há que respeitar o Dia Internacional dos Animais.
AR

terça-feira, outubro 03, 2006

Ah, bom, então está bem!

A propósito deste post, o Pedro, do Alcabrozes, deu-me uma ajuda para perceber porque diabo as FARC tinham sido convidadas a estar na Festa do Avante.
Pelos vistos, as FARC não foram convidadas, mas sim o PC colombiano do qual, aparentemente, as FARC fazem mais ou menos (expressão do Pedro) parte. O que, evidentemente, me faz olhar com outros olhos para o PC colombiano e compreender, numa perspectiva agora aprovadora, a presença das FARC na dita concentração/festa/comício.
Para além disso, fico a saber que a Colômbia vive sob uma ditadura e que esta conversa sobre as FARC serem um grupo de terroristas e narcotraficantes tem apenas a ver com os interesses sempre malvados (evidentemente) dos EUA, que conseguiram vergar a Europa, forçando-a a considerar tão ditoso grupo de pessoas como um bando de criminosos. Isto, claro, com a intenção de justificar as intervenções norte-americanas, que tentam instalar aqui e ali a democracia 'deles' (dos EUA, entenda-se).
Eu, que quando penso em democracias de esquerda, na América Central e do Sul, me lembro logo da saudosa Nicarágua, da veneranda Cuba, e da nova e brilhantemente irrequieta Venezuela, para além de lutadores pela liberdade como o célebre 'Sendero Luminoso', fiquei esclarecido ...
AR

Divagações LIV

A minha amiga Bastet colocou uma coisa desta na 'casa' dela. Achei graça (!) e aqui vai a minha. Pelo menos conto que a minha Sereia seja uma gaja boa!

You Are a Mermaid
You are a total daydreamer, and people tend to think you're flakier than you actually are.While your head is often in the clouds, you'll always come back to earth to help someone in need.Beyond being a caring person, you are also very intelligent and rational.You understand the connections of the universe better than almost anyone else.
What Mythological Creature Are You?
AR

segunda-feira, outubro 02, 2006

Divagações LIII

Há uma coisa que não compreendo: se o PCP convidou as FARC para a Festa do Avante, porque é que não convidou também a ETA? Ou a Al-Qaeda? Ou outro qualquer desses agrupamentos digníssimos?
AR

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